quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Mãe bate no filho que andava roubando na cidade e Conselho Tutelar pede a prisão da senhora







Mãe corrige  no filho que andava roubando na cidade e Conselho Tutelar pede a prisão da senhora

  • 20/11/2017
Conselho Tutelar da cidade de Campestre, no Maranhão, pediu a prisão da senhora Maria de Lourdes, de 66 anos. Segundo o diretor do conselho, Mario Junior de Melo, o motivo seria uma agressão cometida por dona Lourdes ao seu filho de 13 anos com as iniciais M. A. M.

Mario afirmou que  o menor, indefeso, foi agredido com golpes de sinta e foi obrigado a ficar de joelhos por 1 hora como forma de castigo. Ao delegado, Dona Lourdes confessou que havia batido no filho, mas explicou com clareza o motivo.

“Ontem cheguei em casa e vi ele com um celular novo. Desconfiei, porque ele não trabalha. Então perguntei onde ele tinha conseguido. Ele disse que achou. Horas depois, um rapaz do mesmo bairro veio atrás do celular, dizendo que ele tinha roubado de dentro de sua casa. Então eu tive que bater nele, pois não é a primeira vez que ele apronta” Afirmou Maria de Lourdes.



AGUARDO ALGUNS COMENTÁRIOS. 

O MUNDO ESTÁ PERDIDO.

HISTÓRIA QUE MINHA MÃE CONTA
Conta a minha mãe, que numa delegacia encontrava-se preso um jovem de 18anos de idade e que este levava surras diariamente, diziam os seus algozes que eram surras corretivas, surras necessárias para aqueles que se apoderam do que é dos outros.
 
Certa manhã após a mais nova leva de surras, o garoto  chamou o delegado e pediu encarecidamente , suplicante  a presença de seus pais, principalmente da sua mãe, o delegado após relutância resolveu atender o seu pedido, providenciou e fez chegar até o infante presidiário os seus genitores.
 
Chegaram, foram até à sala do delegado, houve a identificação e por último adentraram à cela do infeliz adolescente.
 
A mãe com um lenço florido na cabeça, um pacote de frutas, um de biscoitos e uma garrafa de mel, o pai de mãos vazias.
 
 Em respeito aos pais , o delegado informou que se retiraria para um melhor diálogo familiar, quando de repente, num rompante incompreensível disse o jovem ao delegado,  que aquela atitude não era a desejada, inclusive queria que o delegado convocasse todos os seus algozes para ouvir e presenciar aquela visita,  assim foi procedido.
 
Quando todos se encontravam na sala, o presidiário começou o seu relato
 
Sentado , voz trêmula e baixa,  olhos em lágrimas, moralmente abatido, lamentou a sua atual situação, o seu estado educacional, a sua personalidade , os conceitos sedimentados em sua mente aprendidos e praticados durante toda a sua existência.
 
Quando de repente, mais do que de repente,  levantou-se, arregalou os grandes olhos, trancou a cara e com o dedo em riste apontado para os pais, vociferou:

__ Velhos moleques, velhos safados, descarados, desonestos, irresponsáveis vejam como me encontro hoje.

O delegado fez menção de intervir, o jovem retrucou.
 
__Não seu delegado, não senhores soldados, eu preciso falar, eu preciso dizer alguma coisa, vejam o filho que os senhores botaram no mundo e como criaram, vejam como hoje me encontro, preso como se fosse um bicho selvagem e alheio à socialização.
 

__Velhos levianos , o que os senhores faziam quando eu chegava em casa com carrinhos e brinquedos não comprados pelos senhores? com bolas que o senhores nem sabiam de onde vinham?
 
__ O que faziam quando eu saía e dizia que ia estudar e os senhores nunca, nunca foram até a minha escola, não queriam saber como estavam as minhas notas, nunca foram conversar com os professores, nem sabiam onde eu estudava, aliás nunca se sentaram para me orientar.
 
__Depois  com 14 anos, quando não dormia em casa , dizia que dormia nas casas dos amigos e os senhores nunca questionaram quem eram, onde moravam, o que faziam, quem eram os seus pais. Comecei a trazer para casa bicicletas, relógios , roupas bonitas e produtos alimentícios que os senhores comiam satisfeitos, enchiam as panças e não perguntavam de onde vinham, como eram adquiridos.
 
__Assistiam tudo quanto era porcarias na televisão e achavam que eram corretos, filmes de assaltos, roubos, sexos e falcatruas , votavam em homens conhecidamente desonestos , muitas vezes desmascarados pela mídia e também achavam que este comportamento era normal.
 
__Quantas e quantas vezes chegavam os cobradores e os senhores diziam:
 
__ diga que não estamos, que estamos trabalhando, que não sabe a hora que chegaremos.

___Seu delegado eu nunca esqueço de um fato muito vergonhoso: um dia cheguei em casa já com os meus 14 anos, quando minha mãe me disse.

___Filho, pule o muro de seu Idelfonso, o vizinho,  e pegue aquela galinha.

___O Velho logo retrucou: cuidado, bote uma mão no bico e a outra nas asas para não fazer zoada

___E eu seu delegado, tirei a minha sandália , pulei aquele muro como se fosse um gato, peguei a galinha silenciosamente para não perturbar as outras, voltei para casa, mãe e pai já estavam com a água no fogo para pelarem a galinha,  pelaram , botaram as penas num saco e mandaram jogar lá do outro lado da rua, lá embaixo, bem longe, para que não houvesse nenhuma desconfiança por parte do vizinho, comemos a galinha e no outro dia, seu Idelfono foi até a minha casa, estava eu, meu pai e minha mãe, indagou se haviam visto uma galinha e eles de imediato, na bucha foram logo dizendo.
 
___Nem de galinha nós gostamos, aqui há muito não se come galinha seu Ideelfonso,  eu fiquei impressionado com tamanha mentira, fiquei de boca aberta e achava que era certo, aquiloo foi um mal exemplo.
 
___Seu delegado, eu mereço apanhar, eu mereço surras e mais surras, pois naquela época se os meus pais tivessem boas atitudes, me corrigido,  puxado as minhas orelhas, me dado umas boas correções, corretivas surras, se falassem a verdade tenho certeza que não seria o indivíduo que sou hoje. 
 
__Hoje eu sou um moleque, um safado, ninguém me respeita, hoje não compreendo o que é ética, vivo à margem. Seu delegado pode bater, eu mereço e  aos senhores velhos desequilibrados, vou perdoar , porém sumam de minhas vistas, desapareçam, puxem de minha vida velhos irresponsáveis, vocês roubaram a minha infância e comprometeram a minha liberdade de cidadão.
O delgado e os soldados após este relato, foram abaixando as cabeças, foram diminuindo de tamanho, atônitos e pálidos levaram os lenços até os olhos, enxugaram os prantos, alguns foram saindo e o delegado em voz trêmula disse:
___Soldados, o homem tem cura, o homem não é tão ruim como se pensava, o garoto tem jeito, não foi bem orientado, o problema foi no seio familiar e no seio governamental, foi criado sem pais e sem uma boa escola.
 
__Menino a partir de hoje tu terás um pai, uma mãe, irmãos e uma família, terás um lar.
Esta história foi minha mãe que me contou para justificar muitas vezes os tratamentos duros que muitos pais dão aos seus filhos na formação de um  homem, principalmente no seio familiar , como também  para que os pais não fiquem traumatizados diante dos modernos conceitos psicológicos impostos aos pais e que muitas vezes são insuficientes , proporcionando o desvio de comportamentos, condutas e éticas do jovem de hoje.
 
Enfatiza minha mãe que único caminho para o pobre é a escola com qualidade , principalmente proporcionada pelos poderes públicos , confirma também que para uma boa formação nos conflitos familiares  primeiro o diálogo, depois o dialogo, por último o diálogo outra vez , na sua ausência , o amor dos genitores : corretivos mais duros e mais escola, termina a sua explanação corroborando que,  um menino abandonado pelos pais e pelo  país, no futuro será um homem torto, será um marginal.
 
Diz minhya mãe que ,  uem faz o homem é a vida e o mundo em que ele vive, o menino  não tem culpa, ele foi na verdade    um contumaz abandonado e como ele milhares, milhares por este Brasil afora.
 
Um dia os filhos agradecerão e como agradecerão os sentimentais corretivos aplicados pelos pais.
Iderval Reginaldo Tenório

ESCUTEM O MEU AMIGO ISRAEL FILHO 
 cantando Sebastião  Dias 
grande compositor


CONSELHO AO FILHO ADULTO.flv - YouTube

www.youtube.com/watch?v=BsWt1nw3u98
23/07/2010 - Vídeo enviado por JEOVAJSANTOS
ISRAEL FILHO NO TEATRO DO PARQUE EM UMA INTERPRETAÇÃO QUE DISPENSA

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