segunda-feira, 17 de julho de 2017

Homem transexual engravida e dá à luz um menino nos Estados Unidos





Homem transexual engravida e dá à luz um menino nos Estados Unidos

%u201CDa próxima vez que alguém disser a vocês que dois homens não podem ter um bebê, mostrem esse vídeo%u201D, brincou o outro pai da criança



postado em 16/07/2017 21:08 / atualizado em 16/07/2017 21:20

Facebook/Reprodução
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“Aqui estamos nós. O pequeno bebê Leo nasceu depois de quase 30 horas de parto, durante o qual tive todo o apoio de Biff. Tem sido superfácil até o momento. (…) Ele é muito saudável.” A fala parece mais um de vários comunicados de mãe que acabam de receber em seus braços o filho recém nascido, mas foi dita em um contexto raro. O pequeno Leo nasceu do ventre de um homem transexual, o norte-americano Trystan Angel Reese, 34 anos.


O anúncio foi feito em vídeo publicado no Facebook, no qual Trystan e Leo aparecem ao lado do pai do bebê, Biff Chaplow, casado desde 2010 com Trystan. “Da próxima vez que alguém disser a vocês que dois homens não podem ter um bebê, mostrem esse vídeo”, ainda brinca Biff. “Porque nós o fizemos, e isso é incrível”, completa Trystan. Assista:


O casal tem também dois filhos adotivos e tentava havia algum tempo um filho biológico. Como muitos homens trans, apesar de fazer tratamento com testosterona e ter retirado cirurgicamente os seios, Trystan manteve os órgãos reprodutores femininos. No ano passado, ele sofreu um aborto espontâneo, o que deixou o casal apreensivo, mas não aem esperanças. Depois de seis meses de tentativas, Trystan engravidou mais um vez, levando-o a suspender novamente o tratamento a base de testosterona. 

Dessa vez, tudo deu certo, e o pequeno Leo Murray Chaplow veio ao mundo, em Portland (Oregon), na noite da sexta-feira (14/7), pesando 4,3kg e medindo 54cm.

ADENDO .

Transexualidade refere-se à condição do indivíduo cuja identidade de gênero difere daquela designada no nascimento e que procura fazer a transição para o gênero oposto através de intervenção médica[1], podendo ser redesignação sexual ou apenas feminilização/masculinização dependendo do gênero a ser transicionado (administração de hormônios e cirurgia de redesignação sexual).

A França, onde a transexualidade deixou de ser considerada como transtorno mental em 2010, foi o primeiro país a tomar esta decisão.[2] Em 2013, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou que iria retirar a transexualidade da lista de transtornos mentais da próxima edição de sua Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID).[3]

O público em geral muitas vezes define "transexual” como alguém que fez ou planeja fazer uma cirurgia de "mudança de sexo". Uma definição mais simples, utilizada por alguns autores, considera como transexual alguém que se identifica com o gênero oposto.[5] O termo corrente para definir mudanças de características sexuais é Cirurgia de Reatribuição Sexual - CRS (Sex Reassignment Surgery - SRS, em inglês), um termo que reflete a idéia de que as pessoas transexuais não estão “mudando de sexo”, mas corrigindo seus corpos. Entretanto, tem sido comumente aceito que o desejo de pertencer ao gênero oposto, ou a afirmação de que determinada pessoa é do gênero oposto ao gênero designado no nascimento, já é condição suficiente para alguém ser transexual. Em contraste, algumas pessoas transgêneros muitas vezes não se identificam como sendo ou querendo pertencer ao gênero oposto, mas como sendo ou querendo ser do gênero oposto.

Transexualidade (também conhecida como neurodiscordância de gênero) é um termo entre os comportamentos ou estados que abrigam o termo transgênero. Transgênero é considerado um termo guarda-chuva para pessoas que fogem dos papéis sociais de gênero. Entretanto muitas pessoas da comunidade transexual não se identificam como transgênero. Alguns vêem transgênero como descaracterização e não reconhecimento de suas identidades porque, para estes, o termo significa uma "quebra de papéis sociais de gênero", quando de fato vêem a si mesmos como pertencendo a um papel de gênero diferente do que lhes foi designado no nascimento.
 

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