LUIZ GONZAGA, JOÃO SILVA E A BRIGA DO CANECÃO- Rio de janeiro
LUIZ GONZAGA E JOÃO SILVA
O Brasil cresce, cresce mas em alguns setores da vida não muda.
O
RESUMO DOS FATOS.
O Grande Luiz Lua Gonzaga o Rei do Baião e o meu querido amigo João Silva , o maior compositor do rei do baião nos últimos 20 anos foram quase que proibidos de cantar no Canecão, Rio de Janeiro no primeiro show de retorno do Luiz Gonzaga lá pelos anos de 80, (só cantaram pela coragem e valentia do João e do Luiz) , a platéia foi ao delírio, no outro dia depois do estouro e do grande sucesso, estavam lá os dirigentes que botaram gosto ruim e o Luiz pediu que os mesmos se ausentassem e parou o show, o seu pedido foi atendido, o Rei continuou, no outro dia desculpas e mais desculpas, como o João e o Luiz são do bem, tudo foi sanado), porém o João Leocádio, (João Silva ) fez uma música para respostar e o rei Luiz corajosamente gravou , o nome da música é: TAQUI PRA TU, feito pra um dos maiores intelectuais do Brasil e era gente grande no Rio de Janeiro.
MORRE O REI DO BAIÃO PARA O POVO
Neste Show o Rei foi ressuscitado pelo meu amigo João Silva.
Amigos o Luiz são dois , explico:
O Luiz antes do João Silva, um Luiz bucólico, triste como um Assum Preto , um Luiz dos 400 mil Disco LP, um Luiz importante, o Luiz que cantou o sofrimento de um povo, o êxodo rural, fome, a seca, a subserviência pela necessidade com a Triste Partida do Patativa do Assaré, o Luiz que documentou a saga do Nordestino, este Luiz foi banido da mídia, foi suspenso das gravadoras e as suas músicas só tocavam em AM de madrugada para acordar os saudosos nordestinos por este Brasil afora, o Luiz entrou em exaustão , voltou para o seu EXU, voltou para o seu Cratim de açúcar, voltou para o Juazeiro do Norte . E existe o outro Luiz, o Luiz depois do anos 70, depois do João Leocádio Silva((JOÃO SILVA), um Luiz Alegre, um Luiz do Zé Matuto Foi à Praia, um Luiz do Tanga avoo, do Danado de Bom, um Luiz da Juventude, um Luiz Urbano, um Luiz dos Jovens, um Luiz dos 6 milhões de CDS, o Luiz da FM e LUIZ DE TODOS OS BRASILEIROS, o Luiz do Pagode Russo, do Viva meu Padim.
O Luiz antes do João Silva, um Luiz bucólico, triste como um Assum Preto , um Luiz dos 400 mil Disco LP, um Luiz importante, o Luiz que cantou o sofrimento de um povo, o êxodo rural, fome, a seca, a subserviência pela necessidade com a Triste Partida do Patativa do Assaré, o Luiz que documentou a saga do Nordestino, este Luiz foi banido da mídia, foi suspenso das gravadoras e as suas músicas só tocavam em AM de madrugada para acordar os saudosos nordestinos por este Brasil afora, o Luiz entrou em exaustão , voltou para o seu EXU, voltou para o seu Cratim de açúcar, voltou para o Juazeiro do Norte . E existe o outro Luiz, o Luiz depois do anos 70, depois do João Leocádio Silva((JOÃO SILVA), um Luiz Alegre, um Luiz do Zé Matuto Foi à Praia, um Luiz do Tanga avoo, do Danado de Bom, um Luiz da Juventude, um Luiz Urbano, um Luiz dos Jovens, um Luiz dos 6 milhões de CDS, o Luiz da FM e LUIZ DE TODOS OS BRASILEIROS, o Luiz do Pagode Russo, do Viva meu Padim.
O CANECÃO E A SUBSERVIENCIA
Nesta época dirigia o Teatro Canecão, a maior casa de espetáculo do Rio de Janeiro, o grande e intelectual Sergio Cabral, pai do atual Governador , os motivos da tentativa de proibição do show com certeza ficaram sem esclarecimentos. O Teatro abrigava grandes Espetáculos de Óperas, Eruditos, Danças Internacionais e outras baboseiras internacionais, acho que a proibição vinha deste perfil , acredito que foi devido as propriedades do Baião e do Paraíba que tentaram proibir o Rei Ressuscitar, quando Luiz cantou o novo repertório e os grandes clássicos como Assum Preto, Asa Branca, Ultimo Pau de Arara o teatro foi abaixo, ali o Brasil conheceu o verdadeiro Rei da Música Brasileira de todos os tempos, a identificação foi de cem por cento.
O NORDESTINO É ANTES DE TUDOUM FORTE
Cito estas propriedades abaixo.
O nordestines, a nordestinidade, a sertanilização da música , a forrozização do Brasil, enfim a nordestinação do cenário mostraria o estouro da cidadania de um povo sofrido, pobre, de trabalho braçal onde tudo é musical até na voz . Seria o crescimento de um povo alegre, o nordeste ali plantaria a sua semente, ali o nordeste nas pessoas do João Silva e do Luiz Gonzaga plantava a semente da cidadania
Nesta época o Rei sem gravadora, sem repertório e sem nenhum apoio morava na minha querida cidade do EXU na Serra do Araripe no Estado de Pernambuco, vivia passeando pelos municípios do Crato e do Juazeiro do Norte , terra do Padre Cícero, no Estado do Ceará que fazem divisa com o EXU Pe , foi neste período que me deparei várias vezes na companhia do Rei Luiz Gonzaga no Crato, no Juazeiro e no Exu nas grandes vaquejadas da região, foi ali onde prosei várias vezes com esta estrela , Estrela Mor da Música do Brasil.
Neste período de afastamento o Rei foi visitado pelo grande João Silva , que já compusera algumas músicas para o rei e lhes presenteou com um belo repertório que vendeu na primeira gravação- 1.6milhões de cópias tirando Luiz daquele repertório do sofrimento, da tristeza e do êxodo rural.
Dizia o João Silva que o Brasil de 1970 para cá era um país da Copa, da Alegria , da Juventude e da Universidade, Luiz teria que cantar o Brasil já resolvido, o Luiz deveria agora conquistar os filhos dos nordestinos sofridos que cresciam em todo o país e em todos os setores da vida, Luiz era o maior patrimônio artístico da nação e não poderia ficar recolhido na toca, bastaria soltar a voz que reconquistaria o seu posto.
Os hinos Asa branca, Assum Preto, A Volta da Asa Branca, A Triste Partida do grande Patativa do Assaré e outras pérolas são de suma importância mas, são tristes, penosas e melancólicas, o Brasil precisava de alegria. Dizia João Silva:" o Brasil hoje é urbano, é praieiro é do UNIVERSITÁRIO, é o país da Juventude " e mostrou as seguintes músicas:
VIVA MEU PADIM, Pagode Russo, Ta Danado de Bom, Uma Pra eu outra Pra Tu , Forró do Bom, Morena Bela, Amei à toa, a Puxada, A mulher do Sanfoneiro e outras tão importantes como estas , foi o maior estouro da Discografia Brasileira , 1,6 milhões de cópias vendias em 06 meses e o renascimento do Luiz Lua Gonzaga para o mundo, foi deste período em diante que todas as estrelas brasileiras foram ao encontro do Rei do Baião o consagrando como a maior expressão da música brasileiras de todos os tempos, o Luiz é unanimidade em todas as faixas etárias e em todas as classe sociais, de Norte a Sul, de Leste a Oeste e quem sabe lá pelo faroeste.
Não direi os nomes destas grandes estrelas, todos já sabem.
O que quero lembrar é que no Senado do Brasil na semana passada, o Xambinho , o sanfoneiro que faz Luiz Gonzaga na primeira etapa no filme da vida do Luiz foi barrado , foi proibido tocar a sua sanfona para os Senadores do Brasil na TV SENADO:
O Eduardo Suplicy solicitou que o Xambinho tocasse e o presidente Mozarildo Cavalcante não permitiu. Negou e o Xambinho saiu em silêncio e triste, não tinha a força do rei, fazia apenas o papel e quem faz o papel não é o Rei, faz apenas o papel do Rei. Se por acaso fosse o rei Luiz Lua Gonzaga , a sessão teria o seu fim e seria iniciado o maior forró do senado brasileiro, com morenas belas, canjicas, milho cozido e tudo que o Brasil tem direito..
O Luiz não morreu continua vivo , o rei Luiz Lua Gonzaga é imortal.
O Luiz não morreu continua vivo , o rei Luiz Lua Gonzaga é imortal.
O tempo passou mas as elites continuam no mesmo pensamento.
Iderval Reginaldo Tenório
Taqui Pá Tu - YouTube
www.youtube.com/watch?v=4MPtxMED8iY
18/03/2012 - Vídeo enviado por Pedro Macedo
Taqui Pá Tu - YouTube. Subscribe 752. No comments yet. Share your thoughts. Stream. 2:16. Tambaú by ...
TAQUI PRA TU
DE JOÃO SILVA
Ai, ai, aiUi, ui, ui
Taqui, taqui
O pitoco, seu louco
Seu louco da êga
O galope da nêga
Da nêga arretada
Que veio das brenhas
Lá do Piancó
Taqui, taqui
O pitoco e a banana
Moleque sacana
Bebedor de cana
Te arranca e te dana
E deixa meu forró
Ainda bem que não chegasse
Me cabuletasse
Comigo arranjasse
O maior sururu
Se tu não respeitasse
Cecéu, Marcolino
Trio Nordestino,
Jackson do Pandeiro
O maior forrozeiro
E este sanfoneiro das terras de Exu
Então, taqui
Taqui pá tu
Taqui, taqui
O pitoco, seu louco
Seu louco da êga
O galope da nêga
Da nêga arretada
Que veio das brenhas
Lá do Piancó
Taqui, taqui
O pitoco e a banana
Moleque sacana
Bebedor de cana
Te arranca e te dana
E deixa meu forró
Ainda bem que não chegasse
Me cabuletasse
Comigo arranjasse
O maior sururu
Se tu não respeitasse
Cecéu, Marcolino
Trio Nordestino,
Jackson do Pandeiro
O maior forrozeiro
E este sanfoneiro das terras de Exu
Então, taqui
Taqui pá tu
uma geração de genios Dr. Iderval . AGORA ARROCHA CAMBADA pra ver se faz o que presta.
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