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quinta-feira, 6 de novembro de 2014
SIMON BOLÍVAR E A Independência da Venezuela
Independência da Venezuela
Por Anna de Cássia
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Assinatura da declaração de independência da Venezuela.| Obra de G. Profit
A Venezuela foi a primeira colônia latino-americana a conseguir libertar-se do domínio espanhol, e a história de sua independência serviu como um incentivo para todas as outras colônias rebelarem-se e lutarem também por sua liberdade – inclusive o Brasil, que era colônia portuguesa na época. Acompanhe um resumo desta impressionante história para entender melhor como ocorreu a Independência da Venezuela.
Independência da Venezuela – Como tudo começou
Desde o descobrimento das Américas, os espanhóis vinham explorando economicamente todas as suas colônias. Na Venezuela não era diferente, eles utilizavam a mão de obra escrava vinda da África para a plantação de cacau e café. Por isso, qualquer movimento de independência seria facilmente aceito por lá.
Existia uma loja maçônica com sede em Londres chamada “Logia Gran Reunión Américana”, que estava fazendo planos para iniciar movimentos de independência no continente. Entre os grandes pensadores liberais da loja estavam Francisco de Miranda, Simón Bolívar, José de San Martín e Bernardo O`Higgins. Eles foram para as colônias americanas tentar conseguir o apoio da população para a revolta. Desembarcaram na cidade de Coro, Venezuela, e começaram a espalhar os pensamentos liberais. Inicialmente a elite venezuelana não concordava com a revolução, pois assim como todas as elites de todas as colônias, ela era privilegiada pelo atual modelo político-econômico, a colônia. Então a elite começou a perseguir os três líderes revolucionários e em apenas 10 dias depois de chegarem na Venezuela, eles tiveram que fugir.
Início da revolução
Quando Napoleão Bonaparte aprisionou o rei espanhol Fernando VII e o depôs de seu cargo, a elite venezuelana começou a ficar com medo de perder seus privilégios e aproveitaram a brecha da crise espanhola para tentar assumir o poder. Juntos, formaram um grupo político chamado Os Patriotas, enquanto surgiu um grupo de resistência, Os Realistas, formado por comerciantes e espanhóis residentes na Venezuela, que possuíam interesses em que a colônia continuasse pertencendo à Espanha. Simón Bolívar retornou então para a Venezuela e juntou-se aos patriotas que o haviam expulsado anteriormente, e tornou-se o líder do movimento de revolução. Foi mandado um novo governador para a capitania da Venezuela, Simon Emparan. Com toda a crise espanhola, os venezuelanos não conseguiam saber se Emparan era um representante espanhol legítimo ou se estava aliado aos franceses, que na época ainda continham o poder sob a Espanha. Então, por via das dúvidas, os patriotas criaram uma junta governativa e forçaram Simon Emparan a renunciar a seu cargo. A junta declarou-se fiel a Fernando VII, e com isso conseguiu o apoio da população para afastar de seus cargos governamentais todos os outros espanhóis, alegando que eles também foram mandados lá pelos franceses.
Quando a Espanha descobriu o que estava acontecendo na colônia, resolveu então bloquear os portos venezuelanos. Isso causou uma imensa revolta, e então a junta governativa deixou cair sua máscara, assumiu-se contra o domínio espanhol e iniciou a luta pela independência.
A liberdade
Em julho de 1811, a junta governativa de Caracas (formada pelos patriotas) decretou o Ato de Independência, que foi liderado por Cristóbal Mendonza. Bolívar convocou novamente Fernando de Miranda para assumir o controle sob o exército venezuelano, e acabou dando início a uma ditadura militar. Mas a Espanha teve uma reação bastante violenta para estes atos, e prevendo um banho de sangue, Miranda acabou assinando em julho de 1812 a rendição dos revolucionários.
Os patriotas, ainda liderados por Simón Bolívar, consideraram o ato de Francisco de Miranda uma traição, e por isso o prenderam. Permitiram que a Espanha assumisse o controle sobre a colônia novamente, e Bolívar exilou-se na Colômbia. Mas lá ele ficou preparando-se para contra atacar com ainda mais força. Em 1813, ele voltou para a Venezuela, invadiu e deu início a última batalha de independência. Com a ajuda da população, ele tomou a capital, Caracas, do domínio Espanhol e então foi nomeado Presidente da Venezuela, aclamado pelo povo como “El Libertador”.
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