VERSOS E TELA
O calor do meu torrão,
Que me esquentava a moleira
Porém prossegui arteira
Pois sou barro deste chão.
*
Diante dum céu azul
Bordado de Nuvens brancas,
Entre casas eu passava
Vendo janelas sem trancas
Minha sombra me seguia,
A cada passo eu crescia
Com minhas passadas francas.
*
Mas tudo foi só um sonho,
Vivido numa aquarela,
Onde aflora o surreal
Numa pintura tão bela.
E nesse meu versejar,
Eu quero cumprimentar,
Demócrito e sua tela.
*
Versos de Dalinha Catunda
Tela de Demócrito Borges
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