sexta-feira, 27 de junho de 2014

GRANDE POETISA BRASILEIRA. É DO CEARÁ. DALINHA CATUNDA




PARA: @[1759676742:2048:Renato Casimiro], @[100000547376763:2048:Lu Bezerra], @[760944472:2048:Celia Morais], @[100002776116881:2048:Franci Timótio], @[100000310302137:2048:Marconi Landim], @[100001071002320:2048:Jose Irlando Sampaio Morais]
MONTADA NO CAVALO DO CÃO
.
Resolvi dar umas voltas
Pras bandas do meu sertão
Por falta de um bom cavalo
Fui no cavalo do cão
O bicho era tão ligeiro
E com seu jeito lampeiro
Quase me jogou no chão.
*
Eu vi um cachorro d’água
Com seu jeitinho apressado
Ele tentava fugir
Do negro cavalo alado
O cachorrinho com medo
Acabou ganhando o bredo
Pra não ser atropelado.
*
Um rola-bosta errante
Atravessou meu caminho
Avistando a montaria
Foi saindo de mansinho
Bem pertinho d’uma cuia
Ele encontrou uma tuia
E enfiou o seu focinho.
*
O cavalo em disparada,
Arrumava confusão
Esbarrou num Mané magro
Vejam que situação
Só de ver o Bicho-pau
Nas garras dum inseto mau
Sofreu o meu coração.
*
Eu vi a Tiranaboia,
Besouro bem afamado
Para evitar desavenças
Tirando o corpo de lado,
Sem querer ficar aqui
Se mandou pro Piauí
Temendo o endiabrado.
*
O pobre do caga-fogo
Que brilhava noite e dia
Apagou sua lanterna
Que quase sempre luzia
Com medo do furacão
O tal Cavalo do cão
Que comigo se exibia.
*
Eu agradeci a Deus
Quando o dia amanheceu
Estava toda suada
Com tudo que aconteceu
Pois esta minha aventura
Não foi surto de loucura!
Foi somente um sonho meu.
*
Texto: Dalinha Catunda
Adicionar legenda
Amigos do blog cultural, só quem tem coração e viveu estes fatos, pode entender o que a mestra Dalinha Catunda expôs . 
A poetisa laça pelo focinho um  Cavalo do Cão e viaja  pelo Nordeste , visita todos os recantos da caatiga e faz o leitor viver e reviver a querida infância.
 Dalinha, não foi um sonho, a usa exposição foi uma sequência de fatos reais na vida de cada um de nós do Ceará. Parabéns pela bela página e conte com este seu amigo.
Iderval Reginaldo Tenóorio

PARA: @[1759676742:2048:Renato Casimiro], @[100000547376763:2048:Lu Bezerra], @[760944472:2048:Celia Morais], @[100002776116881:2048:Franci Timótio], @[100000310302137:2048:Marconi Landim], @[100001071002320:2048:Jose Irlando Sampaio Morais]
MONTADA NO CAVALO DO CÃO
.
Resolvi dar umas voltas
Pras bandas do meu sertão
Por falta de um bom cavalo
Fui no cavalo do cão
O bicho era tão ligeiro
E com seu jeito lampeiro
Quase me jogou no chão.
*
Eu vi um cachorro d’água
Com seu jeitinho apressado
Ele tentava fugir
Do negro cavalo alado
O cachorrinho com medo
Acabou ganhando o bredo
Pra não ser atropelado.
*
Um rola-bosta errante
Atravessou meu caminho
Avistando a montaria
Foi saindo de mansinho
Bem pertinho d’uma cuia
Ele encontrou uma tuia
E enfiou o seu focinho.
*
O cavalo em disparada,
Arrumava confusão
Esbarrou num Mané magro
Vejam que situação
Só de ver o Bicho-pau
Nas garras dum inseto mau
Sofreu o meu coração.
*
Eu vi a Tiranaboia,
Besouro bem afamado
Para evitar desavenças
Tirando o corpo de lado,
Sem querer ficar aqui
Se mandou pro Piauí
Temendo o endiabrado.
*
O pobre do caga-fogo
Que brilhava noite e dia
Apagou sua lanterna
Que quase sempre luzia
Com medo do furacão
O tal Cavalo do cão
Que comigo se exibia.
*
Eu agradeci a Deus
Quando o dia amanheceu
Estava toda suada
Com tudo que aconteceu
Pois esta minha aventura
Não foi surto de loucura!
Foi somente um sonho meu.
*
Texto: Dalinha Catunda
Adicionar legenda
MONTADA NO CAVALO DO CÃO
.
Resolvi dar umas voltas
Pras bandas do meu sertão
... Por falta de um bom cavalo
Fui no cavalo do cão
O bicho era tão ligeiro
E com seu jeito lampeiro
Quase me jogou no chão.
*
Eu vi um cachorro d’água
Com seu jeitinho apressado
Ele tentava fugir
Do negro cavalo alado
O cachorrinho com medo
Acabou ganhando o bredo
Pra não ser atropelado.
*
Um rola-bosta errante
Atravessou meu caminho
Avistando a montaria
Foi saindo de mansinho
Bem pertinho d’uma cuia
Ele encontrou uma tuia
E enfiou o seu focinho.
*
O cavalo em disparada,
Arrumava confusão
Esbarrou num Mané magro
Vejam que situação
Só de ver o Bicho-pau
Nas garras dum inseto mau
Sofreu o meu coração.
*
Eu vi a Tiranaboia,
Besouro bem afamado
Para evitar desavenças
Tirando o corpo de lado,
Sem querer ficar aqui
Se mandou pro Piauí
Temendo o endiabrado.
*
O pobre do caga-fogo
Que brilhava noite e dia
Apagou sua lanterna
Que quase sempre luzia
Com medo do furacão
O tal Cavalo do cão
Que comigo se exibia.
*
Eu agradeci a Deus
Quando o dia amanheceu
Estava toda suada
Com tudo que aconteceu
Pois esta minha aventura
Não foi surto de loucura!
Foi somente um sonho meu.
*
Texto: Dalinha Catunda


Dalinha Catunda

Maria de Lourdes Aragão Catunda, mais conhecida como Dalinha Catunda é uma cordelista natural de Ipueiras, Ceará. Dalinha ocupa a cadeira número 25 da ABLC que tem como patrono Juvenal Galeno. Possui vários folhetos publicados com temáticas de cunho social e sua vivência em sua terra natal; além disso, possui dois blogs, o Cantinho da Dalinha e o Cordel de Saia, que divide com a também cordelista e pesquisadora Maria do Rosário. Além disso, faz recitais, escreve no jornal Gazeta de Notícias do Vale do Cariri no sul do Ceará e é membro correspondente da AILCA - Academia Ipuense de Letras, Ciências e artes.

Abaixo um trecho do cordel “Filha do Nordeste” de autoria da Dalinha:

Sou Dalinha, sou da lida.
Sou cria do meu Sertão.
Devota de São Francisco
E de Padre Cícero Romão. (...)

O prestígio de Dalinha dentro do universo do cordel é tão grande que ela foi homenageada pela Academia dos Cordelistas do Crato - ACC, ocasião em que ganhou da cordelista Josenir Lacerda um cordel contando sua trajetória dentro desse universo.



Dalinha vem fazendo a diferença dentro do campo da literatura de cordel sem "levantar bandeiras" e nem brigar com ninguém. Ela tem grande importância tanto para os acadêmicos, que a procuram para suas pesquisas, quanto para os cordelistas, já que ela reinventou maneiras de fazer pelejas e cordéis através de seus blogs, e tudo por conta de seu amor por essa literatura.

Referências:
Cantinho da Dalinha - http://cantinhodadalinha.blogspot.com.br/
Cordel de Saia - http://cordeldesaia.blogspot.com.br/
Dallinha na Gazeta de Notícias - http://cantinhodadalinha.blogspot.com.br/2012/09/cantinho-da-poesia-no-gazeta-de-noticias.html

                                                                      





CLIQUEM E ESCUTEM A MUSICA - UM FORRÓ DOS MELHORES.
OVERDOSE DE FORRÓ.     SE GOSTAR EU CEGUE.


O QUE UM BESOURO CAVALO DO CÃO

Um marimbondo-caçador arrastando uma tarântula que acabou de capturar
Os termos marimbondo-caçador, maribondo-caçador, marimbondo-cavalo,mata-cavalo, vespa-caçadora, vespa-de-cobra, vespão, caçador-de-aranha, caba-caçadeira, come-cobra, come-aranha, cavalo-do-cão ecaçununguçu fazem referência aos marimbondos da família dos pompilídeos, especialmente aos indivíduos do gênero Pepsis Fabricius .
O termo "caçador" é uma referência ao fato de tais insetos capturarem aranhaspara, após paralisá-las com sua ferroada, servir de alimento às suas larvas. "Marimbondo" e "maribondo" se originaram do termo quimbundo marimbondo, "vespas" . "Vespa" se originou do termo latino vespa . "Caba" se originou do termo tupi kawa . "Caçununguçu" se originou da junção dos termos tupis kawa(vespa), sï'nunga (ressoando) e uçu (grande)

Nenhum comentário:

Postar um comentário