quinta-feira, 1 de maio de 2014

SANEAMENTO BASICO NO BRASIL E OS DOMICÍLIOS PELO PAI´S.

Se as autoridades estivessem preocupadas com o povo estariam as crianças expostas a esgotos desta qualidade?
Estaria o futuro do país no lixo como está nos dias de hoje?
O  dinheiro que se gasta na manutenção do voto não seria melhor utilizado no Saneamento Básico?

COM A PALAVRA AS AUTORIDADES DO BRASIL

Este é um assunto  que deveria ser explanado pelos professores nas Escolas Fundamentais do Brasil.
Professores  ACORDEM e salvem o país educando as Crianças.


 

  • Dos 62,8 milhões de domicílios, quase 27 milhões de residências (42,9%) ainda não têm rede coletora de esgoto
  • O número de domicílios beneficiados por rede coletora de esgoto aumentou de 54,9% em 2011, para 57,1% em 2012.
  • O maior crescimento regional ocorreu no Sul, onde o avanço foi de 35,7% em 2011 para 42,3% em 2012.
  • A região Norte se manteve estável em relação a 2011 com 13% de domicílios com acesso a rede coletora de esgoto
  • O Sudeste ainda é a região com melhor a cobertura de rede de esgoto, 84,1% dos domicílios tem o serviço.

  • Acesso a serviços essenciais no Brasil, segundo residências atendidas - Pnad 2012
     Iluminação elétrica (%)Coleta de esgoto (%)Rede de água (%)Coleta de lixo (%)Fossa (%)
    201199,354,984,688,816,6
    201299,557,185,488,816,6
    Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Síntese dos Indicadores de Pnad 2012
    • Estudo do Trata Brasil “De Olho no PAC”, que acompanha a execução de 138 grandes de saneamento em municípios acima de 500 mil habitantes (sendo 112 obras do PAC 1 e 26 obras do PAC 2), mostra que apenas 14% das obras foram concluídas até Dezembro de 2012.
    •  90 das 138 obras monitoradas encontram-se paralisadas, atrasadas ou não iniciadas. Significa que 65% das obras não estão cumprindo os cronogramas.
    Fonte: Pesquisa 'De Olho no PAC' - Instituto Trata Brasil

    Impacto financeiro:

    • Em 2010, as perdas de faturamento das empresas operadoras com vazamentos, roubos e ligações clandestinas, falta de medição ou medições incorretas no consumo de água, alcançaram, na média nacional 37,5%.
    • Índices de Perdas por região: 51,55% na região Norte; 44,93% na região Nordeste; 32,59% na região Centro-Oeste; 35,19% na região Sudeste; e 32,29% na região Sul.
    • Somente 40% dos estados brasileiros apresentaram, em 2010, índices de perdas de faturamento inferiores ao nível médio das perdas nacionais.
    • Uma redução de apenas 10% nas perdas no País agregaria R$ 1,3 bilhão à receita operacional com a água, equivalente a 42% do investimento realizado em abastecimento de água para todo o País naquele ano.
    Fonte: Estudo: “Perdas de Água: Entraves ao avanço do saneamento básico e riscos de agravamento à escassez hídrica no Brasil” - Instituto Trata Brasil

    Impacto na saúde:

    • 88% das mortes por diarreias no mundo são causadas pelo saneamento inadequado. (IBGE, 2012).
    • Em 2011, no Brasil, 396.048 pessoas foram internadas por diarreia; destas, 138.447 foram crianças menores de 5 anos (35% do total)
    • Nas100 maiores cidades do País, 54.339 pessoas foram internadas por diarreias; 28.594 delas foram crianças entre 0 e 5 anos de idade (53% do total).
    • Em 45% dos 100 municípios analisados mais de 50% das internações foi de crianças de 0 a 5 anos.
    • O Norte e o Nordeste apareceram entre 2009 e 2011 como as áreas com as taxas mais elevadas de internações por diarreias – 7 das 10 cidades com pior desempenho eram dessas regiões.
    • O município de Ananindeua (PA) pode ser considerado um caso crítico, uma vez que ocupou o primeiro lugar com a pior taxa de internação em todos os anos analisados, com valores acima de 900 internações por 100 mil habitantes.
    • Em números absolutos, Ananindeua (PA) apresentou os maiores gastos por internação por diarreias, gastou em 2011 um total de R$ 314.459,00 por 100 mil habitantes.
    • Taubaté (SP) é o município com o menor gasto por internação por diarreias, o gasto total foi de R$ 721,00 por 100 mil habitantes.
    • Analisando os índices de atendimento em coleta de esgoto em 2010 (dado mais recente do SNIS), o estudo apontou que em 60 das 100 cidades os baixos índices de atendimento resultaram em altas taxas de internação por diarreias.
    • Em 2011, os gastos do SUS com internações por diarreia no país foi de R$ 140 milhões.
    • Nas 100 maiores cidades este gasto foi de R$ 23 milhões, ou seja, 16,4% do total.
    Fonte: Estudo “Esgotamento Sanitário Inadequado e Impactos na Saúde da População 2008-2011” - Instituto Trata Brasil

    Impactos à sociedade:

    • Por ano, 217 mil trabalhadores precisam se afastar de suas atividades devido a problemas gastrointestinais ligados a falta de saneamento. A cada afastamento perdem-se 17 horas de trabalho.
    • A probabilidade de uma pessoa com acesso a rede de esgoto faltar as suas atividades normais por diarreia é 19,2% menor que uma pessoa que não tem acesso à rede.
    • Considerando o valor médio da hora de trabalho no País de R$ 5,70 e apenas os afastamentos provocados apenas pela falta de saneamento básico, os custos chegam a R$ 238 milhões por ano em horas-pagas e não trabalhadas.
    • De acordo com o DATASUS, em 2009, dos 462 mil pacientes internados por infecções gastrointestinais, 2.101 faleceram no hospital.
    • Cada internação custa, em média R$ 350,00. Com o acesso universal ao saneamento, haveria uma redução de 25% no número de internações e de 65% na mortalidade, ou seja, 1.277 vidas seriam salvas.
    Fonte: Pesquisa Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro – Instituto Trata Brasil/FGV, 2010. + Informações
    • A diferença de aproveitamento escolar entre crianças que têm e não têm acesso ao saneamento básico é de 18%;
    • 11% das faltas do trabalhador estão relacionadas a problemas causados por esse mesmo problema;
    • Apesar do relevante aumento de arrecadação e renda resultantes de maior fluxo de pessoas em 20 destinos turísticos indicados pela Embratur, essas localidades acusam ainda um subinvestimento das necessidades básicas;
    • Cada 1 milhão investido em obas de esgoto sanitário gera 30 empregos diretos e 20 indiretos, além dos permanentes quando o sistema entra em operação. Com o investimento de R$ 11 bilhões por ano reivindicado pelo setor de saneamento, calcula-se que sejam gerados 550 mil novos empregos no mesmo período;
    • Se os investimentos em saneamento continuarem no mesmo ritmo, apenas em 2122 todos os brasileiros teriam acesso a esse serviço básico.
    • As 81 maiores cidades do país, com mais de 300 mil habitantes, despejam, diariamente, 5,9 bilhões de litros de esgoto sem tratamento algum, contaminando solos, rios, mananciais e praias do país, com impactos diretos a saúde da população.
    Fonte: Pesquisa Saneamento, Educação, Trabalho e Turismo – Instituto Trata Brasil/FGV, 2008. + Informações

    Ganhos ao cidadão e ao país:

    • Ao ter acesso à rede de esgoto, um trabalhador aumenta a sua produtividade em 13,3%, permitindo assim o crescimento de sua renda na mesma proporção.
    • Com a universalização do acesso a rede de esgoto, a estimativa é que a massa de salários, que hoje gira em torno de R$ 1,1 trilhão, se eleve em 3,8%, provocando um aumento na renda de R$ 41,5 bilhões por ano.
    • A universalização do acesso a rede de esgoto pode ainda proporcionar uma valorização média de até 18% no valor dos imóveis.
    • A valorização dos imóveis pode alcançar R$ 74 bilhões, valor 49% maior que o custo das obras de saneamento avaliado em R$ 49,8 bilhões (considerando apenas novas ligações).
    • Em longo prazo, o acesso à rede de esgoto implicaria um aumento na arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na mesma proporção do valor médio dos imóveis, um ganho estimado de R$ 385 milhões ao ano. Já no Imposto Sobre Transferência de Bens de Imóveis (ITBI) o crescimento esperado é superior a R$ 80 milhões por ano.

    FOTOGRAFIA 3 X 4 - BELCHIOR - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=UyYH1biSlBY
    11/06/2010 - Vídeo enviado por vangodias
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