IDERVAL TENÓRIO: A DILMA, O AÉCIO E O CAMPOS- ELEIÇÃO 2014.

O porquê que a Dilma cresce nas pesquisas e só não será reeleita se o fogo amigo não detoná-la.

O país durante muitos anos circulou na esfera dos esquecidos pelo mundo, os governos anteriores ao de Juscelino e ao do seu vice João Goulart com exceção ao de Getúlio, foram desastrosos.

O governo do Getúlio apesar de ter sido uma ditadura sanguinária implantou programas dirigidos ao povo : a criação da Petrobras, o Emprego com Carteira Profissional, Ganhos Sociais para o trabalhador, Férias e outros ganhos, fundou o IBGE, Instituto do Açúcar, a OAB, o Curso Superior pelas Universidades, o Código Florestal, Inst. do Café, o Código das águas , foi o Getúlio quem eliminou o cangaço, Lampião e todos os bandos, o banditismo oficial em toda a nação, foi no seu governo que os coronéis fazendeiros perderam as suas forças, prendendo alguns e outros cometendo suicídio , com estas atitudes passou a ser amado pelo povo ao ponto de viajar nos bondes coletivos na cidade do Rio de Janeiro , Getúlio veio do povo para o povo, foi um governo popular e para o populismo, até o tenebroso e obscuro suicídio.

Depois do Getúlio o Juscelino Kubistchek, em seu mandato presidencial o Juscelino lançou o

"Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado de Plano de Metas, que tinha o célebre lema "Cinquenta anos em cinco". O plano tinha 31 metas distribuídas em 5 grandes grupos: Energia, Transportes, Alimentação, Indústria de Base, Educação, e, a meta principal ou meta-síntese: a construção de Brasília.^[53] O Plano de Metas visava estimular a diversificação e o crescimento da economia brasileira, baseado na expansão industrial e na integração dos povos de todas as regiões do Brasil através da nova capital localizada no centro do território brasileiro, na região do Brasil Central"

Foi um governo centralista e que a sua maior proeza foi centralizar o país na sua nova capital construída com o pão, o suor, a honra, a desagregação da família e a morte de muitos brasileiros na construção de Brasília.

“O governo de Juscelino Kubitschek usou uma plataforma nacional desenvolvimentista, o Plano de Metas, lançado em 1956, e permitiu a abertura da economia brasileira ao capital estrangeiro. Entre 1955 e 1961, entraram mais de dois bilhões de dólares destinados às metas.^[55] Isentou de impostos de importação as máquinas e equipamentos industriais, assim como liberou a entrada de capitais externos em investimentos de risco, desde que associados ao capital nacional ("capital associado"). Para ampliar o mercado interno, o plano ofereceu uma generosa política de crédito ao consumidor.

O país crescia 7,9% ao ano. JK promoveu a implantação da indústria automobilística com a vinda de fábricas de automóveis para o Brasil. Como na época os Estados Unidos estavam mais interessados no mercado europeu, vieram marcas europeias, inicialmente com o capital alemão (Volkswagen), francês (Simca) e nacional com tecnologia estrangeira (Vemag). Promoveu a indústria naval com capital japonês, holandês e brasileiro, e a siderurgia com recursos estatais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e capital japonês agregado à Usiminas.^[55] Construiu grandes usinas hidrelétricas, como Furnas, localizada em São João da Barra, e Três Marias. A construção de Furnas foi iniciada em 1957 e concluída em 1963. Furnas formou um dos maiores lagos artificiais do mundo que banha 34 municípios mineiros e que ficou conhecido como o "Mar de Minas Gerais".

O processo de industrialização da região Sudeste com a abertura de empregos, aumenta a vinda dos nordestinos para essa região, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro, assim como imigrantes das áreas rurais de todo o país. Muitos empresários, principalmente os paulistas, acreditavam que o pouco desenvolvimento da região Nordeste era um dos maiores obstáculos para a ampliação do mercado interno pois excluía um terço da população. Em 15 de dezembro de 1959, JK criou a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) para integrar a região ao mercado nacional.^[56]

Abriu as rodovias transregionais que uniram todas as regiões do Brasil, antes sem ligação rodoviária entre elas. Aumentou a produção de petróleo da Petrobras. Com exceção das empresas de energia hidrelétrica, Juscelino praticamente não criou nenhuma empresa estatal.”

O Jango foi eleito vice presidente da Republica em 1956 com o Juscelino e em 1960 com o Jânio Quadros na cabeça, em agosto de 1961 o Quadros renunciou , uma junta militar de generais tentou impedir a posse de Jango que se encontrava na China em missão nacional, deram vacância presidencial e empossaram o presidente da Câmara o Raniere Mazille, o Jango voltou imediatamente, não pode entrar no Brasil e se refugiou no Uruguai, está aí esta aliança de irmandade entre Brasil /Uruguai. Brizola que era o governador do Rio Grande do Sul foi o maior articulista para a sua volta, junto a muitos fortes brasileiros , um deles o grande Waldir Pires da Bahia e o General Assis Brasil, um General Gaúcho que ficou do seu lado , uma semana depois , após embates inesquecíveis de grandes homens que amavam a nação, o Jango chegaria e assumiu a presidência em setembro de 1961.

O João Goulart foi o mais importante presidente do Brasil de todos os tempos para a população como um todo, ( dizem que foi o Getúlio ou o Juscelino ledo engano), este era o governo das REFORMAS, criou uma revolução na Reforma Agrária, Educacional e Urbana. A educação, saúde, cultura e transporte era o seu lema, era prioridade, no seu governo valorizou todos os brasileiros que tinham algo importante para a nação como Paulo Freire, Anísio Teixeira, Florestan Fernandes, Waldir Pires , Dom Helder Câmara , Assis Brasil e outros de igual importância.

Veio o golpe militar , que em 1964 tomou as rédeas do país devido grandes mudanças e melhoras para o povo, este golpe apagou todas as luzes do bem que iriam passar pelo Brasil, assumiu o General Humberto Castelo Branco , por ser do bem faleceu e ainda hoje não se sabe os motivos, com a sua morte , a nação foi conduzida por sucessores generais de mãos de ferro, numa ditadura de exclusão intelectual que terminou em 1985 , que para evitar uma guerra civil, o último general João , o que gostava do cheiro dos cavalos ao do povo, General Figueiredo permitiu as eleições diretas, foi aí que teve mais um período de martírio com o Sarney e o Collor só apaziguado com a sua cassação , assumindo o governo o Itamar Franco e depois pelo voto o Fernando Henrique apoiado por Lula, Dilma, Gabeira, Ulisses, Waldir, os artistas, os intelectuais e todos os homens do bem que habitava a nação, todos contra os civis PFL e os militares que governaram com o chicote da mais sanguenta ditadura já vista nas Américas, dentre eles alguns ao lado da Dilma e do Lula de hoje.

Com este governo surgiu um novo Brasil e era de se esperar que todas as facções vencedoras procurassem os seus lugares, PT para um lado, PMDB para o outro, PSDB , PC do B e PCB do outro foi aí que nasceu o novo BRASIL, é esta a memória do brasileiro que conhece a história.

A Dilma tem este trunfo, a Dilma está alicerçada neste memorial no qual jamais um brasileiro que viveu a ditadura se inclinará a votar em qualquer candidato que se alie com a maioria desta elite descendente daquele grupo, apesar de possuir no seu lado alguns já em fase de decadência, verdadeiros birutas e aproveitadores , que magistral e diplomaticamente a Dilma os conduz para não engrossarem a corrente dos contras , ameaçando os planos de governo criado pelo presidente Lula e o seu grupo.

O Aécio não tem plano e nem sustentabilidade uma vez que os seus palanques estaduais são suspeitos , todos ligados ao governo militar e aos governos do PFL/ARENA, os intelectuais que viveram e cresceram nesta mata jamais retrocederiam e votaria neste candidato, o Eduardo Campos continua sendo Lula e continua sendo Dilma, apenas circula no PSB. O Eduardo não tirou os pés do PT, aliás: o PSB é PT em todos os Estados, a sua liderança Pernambucana não contaminou o povo do Brasil, jamais apoiaria outro candidato no segundo turno que não fosse o do PT, não se enxerga ao lado do PFL ou do PSDB, seria um retrocesso político e um não ao Pedro Simom, ao Waldir Pires, ao Brizola e ao Miguel Arraes, o PSB é um partido anêmico e de puçá infiltração nacional. O PSDB do Mário Covas não existe mais, este teria sim os votos dos letrados que viveram nos tempos escuros da nação. Os palanques do Aécio são os mesmos que derrubaram o Serra, o povo não gosta deste grupo e os tem memória também.

Resta a Dilma ser consagrada pelos diversos programas sociais , consagradas pelos votos de mais de 40 milhões de brasileiros beneficiados por estas benesses de um governo populista tal qual o do Getúlio e pelo os votos daqueles que jamais votaria num governo militar ou de um grupo que está apoiado por uma grande maioria oriunda daqueles quadros.

Governo de elite jamais e governo de militares é um retrocesso, está aí o grande trunfo que possui a Dilma.

O Eduardo não tem palanques e os palanques do Aécio deram cupim ou estão bichados.

Não sei o que será do Brasil, mais quatro anos seguindo esta mesma linhagem governamental é o principal caminho para o cadafalso, Deus permita que o vencedor mude a bandeira do país de consumista para produtor, de pão e circo para a bandeira do trabalho e que o todo o dinheiro do entretenimento seja despejado na EDUCAÇÃO para todos , principalmente para o ensino fundamental para as classes menos favorecidas, seria o fim da marginalidade, o inicio da cidadania e um não ás doenças.

A EDUCÇÃO É A MELHOR ARMA PARA ACABAR COM A INSEGURANÇA, COM A MARGINALIDADE E COM AS DOENÇAS DE UM POVO.

Iderval Reginaldo Tenório