quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

OS NEGROS NO BRASIL E STEVE BIKO NA AFRICA DO SUL

MARIO GUSMÃO
VEJA QUEM FOI ESTE CAMARADA




STEVE BIKO
CONHEÇA ESTE MESTRE
 
MILTON SANTOS. LEIA OS LIVROS DESTE PROFESSOR, AMIGO DO PEITO QUE JÁ DESENCARNOU
Amigos como é bom falar e enxergar em cada brasileiro a mistura de três raças.  Propriedade tão  importante que originou a mais variada e pluralizada população do universo- é branco, é índio,  é negro, nada disso : É Brasileiro.

No dia 20 de novembro  dia da consciência negra no Brasil , não poderia deixar em albis esta importante data. Fala-se na abolição, na liberdade e outras coisas, porém não falam que os negros  em nome da alforria coletiva,  na verdade foram foi abandonados.

Por ser uma raça de fibra, de luta e  de briga, os negros  partiram para a sobrevivência, foram  interiorizando a nação , conquistaram   espaços e ocupando os mais longínquos  rincões foram semeando os seus fortes e enérgicos gens.

Mesmo contra a vontade de tudo e de todos , se infiltraram no mundo  da educação, fizeram por merecer muitos títulos jamais imaginados pelos dominantes da época, basta atentar para a pífia participação na Universidade  Brasileira . 

Como referência, cito a Universidade da Bahia, até 08 anos atrás apenas 2 % era constituída de negros,  principalmente nos cursos tidos como elitizados : engenharia, direito e medicina num estado onde a população é de 70 a 80% de negros. Mesmo assim saíram dos bagos dos negros o grande  sociólogo Professor Milton Santos, o médico psiquiatra Dr Juliano Moreira, o médico e educador visionário Dr Carneiro Ribeiro, o Senador Ruy Barbosa, um dos maiores juristas do Brasil  o  Professor Dr  Edvaldo Brito e outros ícones em diversas áreas. 

Hoje, graças ao sistema de cotas que é muito criticado, que acredito que seja um sistema  muito justo, os programas de inclusão social  aceleram  a entrada de mais afro descendentes no curso superior, hoje atinge um percentual de 10 a 20%.

Na cultura atente para o pelourinho, berço  e coração da civilização brasileira,  logradouro que  nunca deixou de pulsar , que das suas entranhas, das suas cicatrizes  arraigadas pelas chibatas nas costas dos irmãos africanos, surgiram diversos focos para a conquista da cidadania. 

Estribados no grande Mário Gusmão, Zumbi dos Palmares, Nelson Mandela,  Steve Biko, Desmond Tutu, na mais viva lenda do Pelourinho da atualidade o imortal Clarindo Silva e noutros ícones, os negros partiram no sangue e na raça para a conquista da cidadania em todo o Universo..

Diversos foram os grupos que nasceram e ganharam o mundo. O Olodum um dos mais importantes, trazendo e plantado meios para a verdadeira liberdade  que é o binômio Educação e  Cultura em todos os seus ângulos. 

Não falarei mais, pois este comentário foi apenas para mostrar um pouco da pujança dos negros, a força da Bahia  e da África. Fiz questão de demonstrar na cultura os grandes movimentos , dentre eles o  OLODUM  nascido no coração do Brasil, no Pelourinho  em Salvador, que não é  apenas uma banda. 

O Olodum é uma Idéia, é um Grito de Liberdade , é um dos ecos em busca da liberdade e  da cidadania.  
Viva o negro e viva o Olodum.

                     Avante. Viva o homem como um todo.

                   Iderval Reginaldo Tenório
                        O BLOG É CULTURAL
                          VIVA O HOMEM

DOS NEGROS, DESTACAREI UM QUE O POVO POUCO CONHECE. ESTE SENHOR  TEM A MESMA IMPORTÂNCIA DO NELSON MANDELA, DO DESMOND TUTU, DO BARACK OBAMA . UMA HOMENAGEM A ESTE QUE DEU A VIDA PELO NEGRO DO UNIVERSO.


Steve Bantu Biko (18 de dezembro de 1946 - 12 de setembro de 1977) foi um conhecido ativista do movimento anti-apartheid na África do Sul, durante a década de 1960.

Insatisfeito com a União Nacional de Estudantes Sul-africanos (National Union of South African Students), da qual era membro, participou da fundação, em 1968, da Organização dos Estudantes Sul-africanos (South African Students' Organisation). Em 1972, tornou-se presidente honorário da Convenção dos Negros (Black People's Convention).

Em março de 1973, no ápice do regime de segregação racial (Apartheid), foi "banido", o que significava que Biko estava proibido de comunicar-se com mais de uma pessoa por vez e, portanto, de realizar discursos. Também foi proibida a citação a qualquer de suas declarações anteriores, tivessem sido feitas em discursos ou mesmo em simples conversas pessoais.

Em 6 de setembro de 1977 foi preso em bloqueio rodoviário organizado pela polícia. Levado sob custódia, foi acorrentado às grades de uma janela da penitenciária durante um dia inteiro e sofreu grave traumatismo craniano. Em 11 de setembro, foi embarcado em veículo policial para transporte para outra prisão. Biko morreu durante o trajeto e a polícia alegou que a morte se devera a "prolongada greve de fome empreendida pelo prisioneiro".

Em 7 de outubro de 2003, autoridades do Ministério Público Sul-africano anunciaram que os cinco policiais envolvidos no assassinato de Biko não seriam processados, devido a falta de provas. Alegaram também que a acusação de assassinato não se sustentaria por não haver testemunhas dos atos supostamente cometidos contra Biko. Levou-se em consideração a possibilidade de acusar os envolvidos por Lesão Corporal seguida de morte, mas como os fatos ocorreram em 1977, tal crime teria prescrito (não seria mais passível de processo criminal) segundo as leis do país.

Olodum- pelorinho - YouTube


www.youtube.com/watch?v=KhcKQFoXXDE
15/01/2008 - Vídeo enviado por Debora Calabro
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