IDERVAL TENÓRIO: GRANDES MÉDICOS- SIGMUND FREUD

SIGMUND FREUD

Sua experiência com a hipnose o levou a adotar uma nova terapia, baseada na interpretação dos sonhos e na livre associação de ideias.

Quando da época do Nazismo, ao saber que seus livros haviam sido queimados, declarou que o ato era um avanço na sociedade, pois, no passado, não eram livros, mas, sim, seus autores que iam para a fogueira

Em 1899, Freud publicou “A interpretação dos sonhos”, em que afirma que os sonhos são “a estrada mestra para o inconsciente”

Em busca da verdade inconsciente

Filho de judeus, Sigmund Schlomo Freud nasceu a 6 de maio de 1856, na República Checa, porém, morou por muitos anos em Viena, capital da Áustria, onde revolucionou o estudo da mente humana. Com Martha Bernays, teve seis filhos. A caçula, Anna, tornou-se discípula, porta-voz do pai, e uma eminente psicanalista. Aos 82 anos, perseguido pelo nazismo, Freud foi obrigado a exilar-se em Londres para escapar da polícia do regime, a qual levara seus quatro irmãos à morte no campo de concentração de Auschwitz.

Fisiologista e neurologista, esse Grande Médico iniciou seus estudos em 1873, dedicando-se ao positivismo e à biologia darwiniana. Tempos depois, voltou suas análises para pacientes com histeria, normalmente, mulheres da alta burguesia consideradas “doentes dos nervos”. A princípio, utilizava meios terapêuticos tradicionais na época, como massagens, hidroterapia e eletroterapia. Ao ver que esses métodos não davam resultados, aderiu à hipnose, que possibilitava ao médico ter acesso à memória reprimida do paciente, conseguindo, em muitos dos casos, encontrar as origens ocultas da doença.

Sua experiência com a hipnose o levou a adotar uma nova terapia, baseada na interpretação dos sonhos e na livre associação de ideias. O tratamento envolvia basicamente a levar o paciente a falar o que lhe vem à mente para revelar memórias reprimidas que poderiam ser as causas das neuroses e dos desejos inconscientes. Assim, em 1899, publicou “A interpretação dos sonhos”, em que afirma que os sonhos são “a estrada mestra para o inconsciente”.

Em sua trajetória profissional, debateu suas teorias com personalidades renomadas da arte e da ciência, como Salvador Dalí e Albert Einstein. Excêntrico, Freud possuía uma paixão profunda pela telepatia. Quando da época do Nazismo, ao saber que seus livros haviam sido queimados, declarou que o ato era um avanço na sociedade, pois, no passado, não eram livros, mas, sim, seus autores que iam para a fogueira.

No Brasil, as ideias de Freud foram divulgadas pela primeira vez pelo psiquiatra Juliano Moreira e, entre 1914 e 1930, outros médicos contribuíram para a implantação da psicanálise no Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia: Arthur Ramos, Júlio Porto-Carrero e Francisco Franco da Rocha.

DESPEDIDA Aos 83 anos de idade, depois de 16 anos de luta contra um tumor maligno no palato (região que fica no interior da boca), Freud faleceu. Ao final da vida, o psicanalista e um dos maiores gênios do século XX, já havia passado por mais de trinta cirurgias, usava uma prótese na região afetada e tinha dificuldade para falar. Conta-se que sua dor era tamanha que sua a própria filha autorizava que ele recebesse injeções com altíssimas doses de morfina.

Fontes

http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=23697

http://www.psicologia.org.br/internacional/artigo6.htm

http://educacao.uol.com.br/biografias/sigmund-freud.jhtm

ESCUTEM O EGBERTO GISMONTI
HOMENAGEANDO O VILLA LOBOS.
ESTE EU CONHECI NA MINHA FORMAÇÃO MÉDICA, QUANDO O TEATRO CASTRO ALVES ERA PALCO DE GRANDES ESPETÁCULOS CULTURAIS. GONZAGA, GONZAGUINHA, GISMONTI, BELCHIOR, CAETANO, CAIME E OUTRAS FERAS.

Egberto Gismonti nascimento

05/12/1947

Nasceu em uma família de músicos em Carmo, pequena cidade do interior do estado do Rio, filho de pai libanês e mãe italiana. Desde cedo freqüentou o Conservatório, estudando piano.

Se interessou pela pesquisa da música popular e folclórica brasileira, chegando a passar uma temporada vivendo com os índios no Xingu. Em 1968 participou do Festival da TV Globo com a música "O Sonho", defendida por Os Três Moraes.

No V Festival Internacional da Canção, em 1970, concorreu com "Mercador de Serpentes".

No final da década de 60 foi para a Europa, onde teve aulas de piano com a renomada professora Nadia Boulanger. Fez shows na Europa e lançou, no Brasil, em 1969 o primeiro LP, "Egberto Gismonti".

No início dos anos 70 alternou entre o Brasil e a Europa, gravando discos lá e cá. Do disco "Egberto Gismonti", de 1973, destacaram-se algumas faixas, em parceria com Geraldo Carneiro: "Tango", "Encontro no Bar" e "Luzes da Ribalta".