quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Governo do AM ainda não sabe o que fazer com Arena da Amazônia após a Copa

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Governo do AM ainda não sabe o que fazer com Arena da Amazônia após a Copa



  
A menos de seis meses da Copa do Mundo, o Governo do Amazonas ainda não sabe o que fará com a Arena da Amazônia depois que a competição acabar. A obra, orçada em R$ 605 milhões, deverá custar R$ 500 mil por mês em manutenção aos cofres públicos. Uma consultoria internacional foi contratada para analisar as possibilidades de exploração econômica da arena, mas os primeiros relatórios só deverão ficar prontos em Março de 2014, a pouco menos três meses do início da Copa.  
Desde o anúncio das cidades-sede da Copa de 2014, Manaus, Natal e Cuiabá têm sido alvos de ceticismo em relação ao destino de suas arenas. Alguns críticos afirmam que, dada a pouca expressão do futebol nessas cidades, as arenas correm o risco de se transformarem em "elefantes brancos". 
As obras da Arena da Amazônia começaram em 2010, mas foi apenas no final de 2012 que a Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa) solicitou à Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) um estudo para analisar as opções disponíveis no mercado para viabilizar a arena economicamente.

Apesar de o pedido ter sido feito no final de 2012, a licitação para contratação da empresa que faria a análise só foi realizada em outubro de 2013. Os estudos, segundo a própria UGP Copa, sequer foram iniciados. A empresa contratada foi a Ernst Young ao custo estimado de R$ 1,05 milhão. 

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