domingo, 29 de dezembro de 2013

LUTADOR QUEBRA A PERNA, TERIA ALGUMA LIGAÇÃO COM A SUA INFANCIA ?CRIANÇAS SÃO CRIANÇAS E ESTÃO EM FORMAÇÃO. MUITOS ADULTOS TEM OS OSSOS FRACOS E OS FRATURAM COM FACILIDADE.





Prezado sr. Anderson a Clínica Viterbo está a sua disposição para tratamentos de Algologia (Clínica da dor), Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, Homeopatia e Acupuntura.

 
 
CRIANÇAS SÃO CRIANÇAS E ESTÃO EM FORMAÇÃO.
Durante a infância tem o homem que comer tudo e de tudo para que a sua estrutura óssea seja bem formada, ela vai acompanha-lo até o resto da vida. 
Dificuldades financeiras até os 20 anos, o que leva a falta dos alimentos , dietas desnecessárias , alimentação inadequada imposta pela mídia  em nome da estética estão levando adultos ao adoecimento precoce, tudo devido a falta dos nutrientes nas duas primeiras décadas da vida, principalmente na infância .
 
COMO MÉDICO  CONCORDEI COM O  ARTIGO DO COLEGA, NÃO ACHEI NADA DEMAIS, VI QUE MUITOS MÉDICOS NÃO CONCORDARAM, EU ACREDITO QUE UMA  ALIMETAÇÃO RICA ATÉ OS VINTE ANOS É SEGURIDADE PARA  O NOSSO ORGANISMO, A MESMA COISA É A INGESTA DO ÁLCOOL ANTES DOS 20 ANOS, PRINCIPALMENTE ANTES DOS 15.
 O ÁLCOOL LESA VÁRIAS NÊURONIOS E PREJUDICA  A  MEMÓRIA DOS SERES HUMANOS.
 O ARTIGO É PERTINENTE E NÃO TEM NADA QUE ESTEJA EM DESACORDO COM OS PRINCÍPIOS DA MEDICINA.
O MESMO ACONTECE COM A CRIANÇA QUE NA INFÂNCIA NÃO TEVE UMA BOA NUTRIÇÃO, A SUA ESTRUTURA ÓSSEA NÃO TERÁ A MESMA CONSISTÊNCIA DE UM BEM NUTRIDO, VIDE AS OSTEOPOROSES PRECOCES, AS FRATURAS ESPONTÂNEAS E A BRUTALIDADE EM ALGUNS ESPORTES, QUE NÃO SÃO ESPORTES.

O BLOG É INTERATIVO, PEÇO QUE,  AO VISITAREM OS SEUS MÉDICOS CONVERSEM SOBRE O ASSUNTO, PERGUNTEM  SE  UMA BOA ALIMENTAÇÃO NA INFÂNCIA   TEM INFLUÊNCIA NA FASE ADULTA , SE PODE  CONTRIBUIR PARA UM MELHOR DESEMPENHO DO SER HUMANO NAS SUAS ATIVIDADES.
Iderval Reginaldo Tenório
 
"Prevenindo desde a infância
 
O osso é composto, principalmente, por minerais estremesclados numa matriz orgânica que dá lugar à sua forma e função. Daí a importância de uma nutrição adequada, principalmente durante o desenvolvimento esquelético, para conseguir um pico de massa óssea suficiente e contar com uma reserva adequada de minerais que compensem as suas perdas na segunda parte da vida, o que evitará alterações da microarquitetura e, dessa forma, a facilidade para as fraturas.
 
A infância é o período crucial para o desenvolvimento dos ossos, já que é nesta etapa onde se desenvolvem mais de 90% da massa óssea que um adulto terá. Pela constituição própria do ser humano, durante a idade infantil, pequenas modificações no estilo de vida e na alimentação da criança produzem alterações rápidas e efetivas sobre a construção e formação dos ossos que podem prevenir e evitar doenças ósseas que darão sintomas em idades mais avançadas. Desta forma, observou-se que melhoras na formação óssea infantil podem retardar cerca de 13 anos o aparecimento da osteoporose.
 
Assim, estima-se que entre 80 a 90% do pico de massa óssea, ou seja, a quantidade total de tecido ósseo alcançado no final do amadurecimento esquelético, alcança-se nas primeiras décadas de vida, variando de acordo com a região do esqueleto. A importância de alcançar um bom pico de massa óssea durante a infância, da qual depende a densidade e qualidade dos ossos na vida adulta, reside neste mecanismo de proteção frente às fraturas por fragilidade óssea, que vai depender basicamente, para além dos fatores genéticos e hormonais, de dois fatores potencialmente e fisiologicamente modificáveis: a nutrição e o estilo de vida, estando assim intimamente ligado à ingestão de cálcio e vitamina D na infância.
 
O aporte de cálcio durante a infância e a adolescência é fundamental para alcançar ossos saudáveis e para reduzir o risco de osteoporose e fraturas derivadas ao longo da vida. Por isso, as recomendações atuais de cálcio são de 800 mg diárias nas crianças de 4 a 8 anos e de 1300mg entre os 9 e os 18 anos. A ingestão de cálcio é feita através da alimentação, essencialmente através dos derivados lácteos. O peixe, cereais, ovos, frutas, verduras e o pão também o têm, embora em menor proporção. Para além disso, os alimentos com muita gordura ou fibra, ingeridos na mesma refeição, podem impedir a sua absorção.
 
Para a vitamina D a solução é um pouco mais complexa, já que este elemento se sintetiza com a exposição solar, estando presente em muito poucos alimentos, como podem ser os peixes azuis, a sardinha, o atum, a cavala... Se não existir vitamina D suficiente não se produz a forma hormonalmente ativa  adequadamente e não se absorve o cálcio proveniente da alimentação, desviando assim o organismo o cálcio necessário para a calcificação do esqueleto e diminuindo, dessa forma, a qualidade dos ossos.
 
Na maioria dos países do mundo a ingestão de cálcio e vitamina D está abaixo da recomendação indicada, observando-se em diversos estudos epidemiológicos que as crianças portuguesas não obtêm a quantidade de cálcio necessário através da dieta diária, já que cerca de 60% das meninos portuguesas têm um défice de vitamina D e apenas 10% das meninas alcançam a ingestão correta de cálcio diária para obterem ossos fortes, saudáveis e resistentes no futuro.
 
Desta forma, as crianças e adolescentes saudáveis em Portugal têm uma ingestão insuficiente tanto de cálcio como de vitamina D numa etapa crítica do seu desenvolvimento ósseo, sendo especialmente vulneráveis as meninas pois são mais intolerantes à lactose e mais submetidas a determinadas dietas. Assim, pais, educadores, médicos de família, pediatras, endocrinologistas e nutricionistas podem estimular ativamente a saúde dos ossos, apoiando na sua prática habitual o objetivo de conseguir o consumo de cálcio e vitamina D necessário para as crianças e adolescentes, promovendo a ingestão de produtos lácteos suficiente e recomendada." 

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