terça-feira, 1 de janeiro de 2013

CARTA AOS BRASILEIROS. Queridos Juazeirenses, fico deverasmente preocupado com a Saúde e com a Economia da população pobre e necessitada do Município .



















Queridos Juazeirenses, fico deverasmente preocupado com a Saúde e com a Economia da população pobre e necessitada  do Município . Só existe Progresso numa Sociedade, se existir um povo educado, a soberania da mulher, um povo  bem nutrido e que preserve a sua cultura. Fugir deste quarteto , é um engodo

Não resta a menor dúvida  que, os investimentos de grandes empresas varejistas geram empregos, ocupam uma pequena parcela da população e empobrecem os comerciantes do município e o próprio município, uma vez que os lucros não são investidos em Juazeiro e sim transferidos para os donos do capital em seus sítios principais, França, EUA , São Paulo e Etc, Etc.

Na Saúde a inauguração do Hospital Regional foi uma grande vitória da Região, agora,  às custas do fechamento de mais de 300 leitos SUS só em Juazeiro do Norte, mais uns 300 entre Crato, Barbalha e os outros municípios do Cariri . Para o povo foi a substituição dos leitos existentes , administrados pela rede credenciada numa média de 600, por leitos administrados pelo Estado numa média de 250 leitos. Seria irresponsabilidade deste mortal, não enxergar a chegada de grandes equipamentos médicos em prol da melhoria dos serviços para a Região, seria um ato de insanidade e de irresponsabilidade, porém, a Região ficou menos servidas de leitos em geral , ficou desprovida da assistência de baixa complexidade e enriquecida para o grande problema que assola o Brasil, acidentes motorizados, principalmente os de duas rodas que atingem a inexperiente e futura geração, os jovens .

Para justificar o meu pronunciamento, basta vê o fechamento do  quase cinqüentenário Pronto Socorro do Juazeiro, do  mega Hospital Santo Inácio e o empobrecimento da classe Médica tradicional do município e Região, fatos escancarados e não colocados em pauta para o debate com a população médica e os usuários dos Serviços na Região. 

O Progresso só é bom, quando a globalização compartilha a RIQUEZA para com todos e não a pulverização da POBREZA para com a maioria descapitalizada , sem rumo e muitas vezes sem prumo.

Os Juazeirenses juazeirenses diminuem juazeirensimente , diminuem vendo esvair-se  a pujança de um povo nobre, com as desvitaminadas  atitudes   e sem a concretização por parte dos  gestores de todas as instâncias de ações que perdurem para sempre em benefício do povo, em benefício dos eternos sonhadores por dias melhores.   Este povo espera por  mais escolas técnicas, escolas de nível superior gratuita como a aprovada no começo do ano pela Presidente Dilma, mais jornais, mais verbas para a educação e mais atos de valorização para com este  humilde , trabalhador e honesto povo.

 Com os grandes investimentos de outras plagas, principalmente no comércio e  em serviços,  a cada dia que passa , os não juazeirenses natos e os não natos se empobrecem,  se encantam com os costumes do além mar: luxo, luxo, riquezas, shoppings , sofisticação e lá se vão as raízes de um povo numa enganosa melhora do padrão de vida.     

Os grandes investidores  para serem mais honestos deveriam reinvestir partes do obesos lucros na produção de manufaturas no município, bens de consumos e exportarem para outros mercados, gerando empregos na indústria e incentivando os pequenos e os grandes  produtores da Região, aí sim estariam enriquecendo o nosso Vale do Cariri e não funcionando como um verdadeiro aspirador, sugando o pouco sangue que ainda resta. Ao esvair a cultura regional, vai com ela a cidadania, o orgulho e a ameça da não perpetuação para as novas gerações.

Breve , muito breve, Juazeiro do Norte não terá mais o fascínio do seu fundador. Que chegue o progresso mas, que não dilapide ou apague a história do Município.

A cultura é o amálgama de um povo, os costumes as suas diretrizes. O capital, como as águas de um  rio deve impulsionar as turbinas da economia em beneficio dos seus ribeirinhos,não sendo assim alimentam os de fora e é este o modelo atual da Economia Mundial.

Iderval Reginaldo Tenório
Espero a sua opinião.




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    de Argeu Bernardo de Andrade5 anos atrás 18129 views
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2 comentários:

  1. Caro Iderval, o que você escreve é da alma. mas a razão segue em linha oposta. Juazeiro não evoluiu nesses últimos anos, pelo contrário, retrocedeu. Não devemos confundir evolução com pressa ou velocidade. Juazeiro de hoje parece uma cidadezinha do interior mais recôndito, tomada por espertalões em conluio com o poder de plantão. Não temos mais praças, nem ruas, estão tomadas por toda sorte de gente. Nossos médicos estão empobrecendo em virtude do modelo adotado pela própria classe. Planos de saúde é que ficam com a maior parcela da renda gerada pelos serviços médicos. Não há como escapar disto. As empresas nacionais e internacionais que se instalaram na região, a exemplo do que ocorre em toda cidade com mais de 100m habitantes,visam lucro, a base do negócio. Mas de qualquer maneira não é de todo ruiu para a nossa localidade, resta impostos, renda de trabalho e outros aspectos que não comportam nesse blog.
    O modelo de desenvolvimento desenhado pelo PT (LULA), deixou o pais troncho, com cada vez mais carros em estradas inadequadas, enfim, sem a estrutura necessária. Veja, por exemplo, a possibilidade que nos rodeia da falta de combustível aqui no interior, dos constantes apagôes e, por fim, a incapacidade do estado de gerir bilhões aplicados na saúde mas que vazam pelos ralos da corrupção, da falta de sensibilidade administrativa e do descaso.
    Afora isto, temos um sistema assistencialista que corrompe e incapacita o nosso homem simples. A ajuda governamental às famílias pobre é uma necessidade, como também é verdadeira a afirmação de que seria necessário obter dessa parcela da população compromissos para o futuro, com programas paralelos sérios de crescimento humano no sentido de desenvolvimento de habilidades capacitantes para o trabalho e a convivência social. Em outras palavras: estamos criando incapacitados institucionais. Temos muita coisa para fazer: estradas, açudes e tantas outras. Por quê não empregarmos essa gente num sistema de participação pp?
    Descupe o tamanho do texto que saiu de bate pronto.
    Um abraço do seu antigo vizinho.
    Illydio Cruz Esmeraldo, o pé de bufa.

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  2. Parabens, é exatamente este o meu pensamnto.Um abraço meu mestre, fala quem sabe e quem entende, parabens, farei uma publicação com o seu comentario
    em breve.

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