EDITORIAL O
MUNDO CAPITALISTA
O Mundo atual , a Era do
Entretenimento,do Consumismo e da Felicidade.
Nos últimos 15 anos o mundo tomou um rumo
totalmente diferente e adverso à Natureza, tomou o rumo do Consumismo, o rumo
da felicidade total.
Teve o seu início quando os cientistas
disseram que a riqueza de um povo é
inversamente proporcional ao número de filhos e de
habitantes,levando as famílias a frearem o numero de
filhos,fazendo tudo e de tudo para não procriarem.
A idéia foi incorporada
principalmente pelas mulheres, que em vez de dedicarem partes de suas vidas no
cuidar dos filhos ,passaram a ocupar cem por cento do tempo ao trabalho, não
dedicando a milenar e abençoada parte do tempo para a procriação.
Uma vez
sendo a mulher a base
ética,moral e social da família ,muitas foram as conseqüências como ,a brusca queda do crescimento da população , a ilusão de melhor padrão em
todas as classes sociais e a deterioração da família.
Com a mulher e o homem trabalhando durante
todo o dia, ouve um aumento do poder aquisitivo, o somatório das rendas
impulsionou o vício do consumismo, o casamento deixou de ser uma entidade
sólida para as mulheres,sendo substituído por uma boa renda, um
grande emprego ,um bom cargo independente do descarrilamento cultural e ético
da família . As mulheres passaram a ocupar o seu tempo na busca do
vil metal para poderem atender a desenfreada fome pelo consumismo.
Com a diminuição do número de dependentes,
as famílias passaram a investir na compra dos produtos dos sonhos, passaram a
encarar este consumo como o item principal da felicidade, possuir o
desnecessário passou a ser sinônimo de felicidade, nem que para isto os
dois genitores tenham de abandonar totalmente as suas crias, as deixando entregues a estranhos como simples e insignificantes
mercadorias,órfãos dos ensinamentos das guerreiras mães.
As classes média-média e
media alta que constituem a base intelectual e produtiva de um povo
,entregaram a educação doméstica dos seus filhos às classe média baixa e
baixa,as classes que ocupam a camada basal da pirâmide social e partiram
para a lida fora do lar, como conseqüências ,os seculares
ensinamentos da suas famílias deixaram de ser seguidos pelos
seus descendentes, uma vez que os seus maiores educadores estão sendo os
péssimos programas televisivos,os costumes , vícios e os ensinamentos das
classes com as quais convivem nos lares durante todo o dia .
Com o aumento da renda familiar ,não resta
dúvida que os acessos a bens de consumo,aos alimentos e aos entretenimentos
ficaram mais reais para todos , o que não se esperava era o deslocamento total
para o prazer,o gozo,o entretenimento e para a equivocada busca pela
felicidade. Com este poli matrimônio e a ausência da principal célula
de um lar que é a mãe, a busca da felicidade passou a ser a regra, sem uma
cuidadora mais próxima, o oferecimento do consumo desenfreado passou a
substituir os maternos cuidados em todos os setores da vida, os filhos passaram
a viver mais sós, mais livres , com mais recursos e mais vulneráveis
ao desequilíbrio comportamental.
Com a baixa formação ética e familiar os
jovens passaram a consumir bebidas,drogas ilícitas e a praticarem atos
não condizentes com os dos seus genitores, como conseqüências aumentaram
as estatísticas da marginalidade,do alcoolismo, do uso de drogas ilícitas e
atos de desvios dos bons comportamentos, tudo em nome do gozo provisório, do
fugaz entretenimento e da pseudo felicidade.
As mulheres mais soltas e independentes,donas
do poder econômico,político e administrativo, por conquistas, passaram
por excelência e dedicação a ocupar postos importantes,porém,inocentemente equivocadas pelo poder passaram caricaturisticamente a praticarem
atos antes só vividos pelos homens,ou seja :a ausência do lar,a
vida sexual plural e independente,a mudança brusca de parceiros e ao aumento do
consumo de bebidas alcoólicas,elas entraram de cabeça no perdido mundo
dos masculinos irresponsáveis.
A ausência do ser mãe,do ser
ético,do ser moral ,do ser baluarte da família levou muitos jovens a se
deteriorarem, levou a consumirem diversas drogas ilícitas e proibidas , a
se desgastarem na utilização de produtos na busca de corpos
perfeitos como se a vida estivesse no fim e fosse puramente entretenimento
,e que faz de tudo para o seu alcance.
A sociedade civil,os governos e as instituições não cuidam dos seus jovens , as famílias perdem cotidianamente a força e o poder para as mídias e para o consumo, ficando os mesmos entregues à anarquia educacional.
O alcoolismo juvenil hoje é a regra,53%
dos jovens bebem rotineiramente,os computadores ,os celulares , as
inovações com o obsoletismo imediato passaram a dominar e ser o sonho de consumo, não se compram mais as utilidades e sim as marcas, os
produtos cada dia mais descartáveis e abandonados,mesmo que ainda bons,
em nome dos mais novos,dos mais modernos ou de cores diferentes são
substituídos.
Enfim o homem consome pensando na
felicidade, mergulha nos mares do ter, quando na verdade a felicidade é um bem
que está ligado à simplicidade,está ligado à humildade e antenado com as
dificuldades pertinentes a todos os seres que crescem,mostrando que
,enquanto menos se esbanja até um certo limite, mais brota a felicidade.
O mundo vive a febre do consumismo,a febre
do gozo a todo custo,a febre do tudo pelo entretenimento mesmo que seja
sacrificada a mais sublime das células da humanidade, a
indispensável,inigualável e providencial família.
Famílias que antes eram
conduzidas e comandadas pelas sábias condutas ,pelas rédeas das
iluminadas e abençoadas matriarcas . Hoje com ausência
materna,a maioria se encontra mergulhada e embebida na falta
de ética , de moral e na lei da vantagem.
A mulher conquistou o seu espaço em todos
os setores da Sociedade mas ,perdeu a condução da sua família e isto
trará conseqüências irreparáveis para o futuro da humanidade, a
mulher em nome da liberdade total cedeu ao consumismo e em nome da razão
perde cotidianamente um dos seus maiores trunfos: A CONDUÇÃO DA FAMÍLIA.
Os filhos das classes média-média e média alta estão entregues ao consumismo ,
são educados por terceiros, enclausurados em condomínios e
shoppings, desconhecem a realidade,muitos se enveredam pelo campo da
marginalidade,enquanto os filhos das classes média baixa e baixa ,sem pais
durante o dia todo, sem escolas,sem a mínima educação doméstica estão
abandonados à mercê dos educadores de rua e dos aproveitadores da
vida ,na sua grande maioria trilham por destinos obscuros. Esta geração planta
os homens do amanhã e em nome do consumismo geram filhos sem pais e
sem rumo.
Prezado Dr. Iderval!
ResponderExcluirReceba meus "aplausos" de aprovação!
Ontem mesmo, uma amiga veio conversar comigo acerca de uma palestra que ela fará e o tema é: "mulher". Conversamos justamente sobre isso que você expos no seu magnifico texto. Eu sou uma mulher que admiro muito, muito as mulheres, não que eu seja feminista, mas sim feminina. Adoro ser mulher, porém sinto uma espécie de desespero ao refletir sobre a "mulher" nos dias atuais. Hoje, a mulher "morre" de medo do parto, porém não tem medo da cirurgia plástica! Isso é um dos absurdos, no meu ponto de vista.
Ninguém mais quer cozinhar em casa, o que acho uma pena, pois esta perdendo-se esse momento precioso de aconchego familiar.
Adorei suas reflexões e concordo com tudo!
Tenha um lindo fim de semana!
Beijos!
uma realidae nua e crua,presente nos dias atuais, parabéns meu amigo Iderval,sou seu admirador maior.
ResponderExcluirAldo Souza
"Sou mais eu, quero mais, posso mais" é, infelizmente a frase do homem moderno, como Iderval deixa transparecer na sua 'arretada' crônica.
ResponderExcluirAbraço,
Jorge