sexta-feira, 5 de outubro de 2012

EDITORIAL O MUNDO CAPITALISTA

                                Filhos sem pais e sem rumo .                                

                                                                          




                                                                             















                                EDITORIAL O MUNDO CAPITALISTA      


O Mundo atual , a   Era do Entretenimento,do Consumismo e da Felicidade.

Nos últimos 15 anos o mundo tomou um rumo totalmente diferente e adverso à Natureza, tomou o rumo do Consumismo, o rumo da felicidade total.

Teve o seu início quando os cientistas disseram que  a riqueza  de um povo é inversamente proporcional  ao número de filhos e de habitantes,levando as famílias a frearem o numero de filhos,fazendo tudo e de tudo para não procriarem.

 A idéia foi incorporada principalmente pelas mulheres, que em vez de dedicarem partes de suas vidas no cuidar dos filhos ,passaram a ocupar cem por cento do tempo ao trabalho, não dedicando a milenar e abençoada parte  do tempo para a procriação. 

Uma vez sendo  a mulher  a base ética,moral e social da família ,muitas foram as  conseqüências como ,a brusca queda do crescimento da população , a ilusão de melhor padrão em todas as classes sociais e a deterioração da família.

Com a mulher e o homem trabalhando durante todo o dia, ouve um aumento do poder aquisitivo, o somatório das rendas impulsionou o vício do consumismo, o casamento deixou de ser uma entidade sólida para as mulheres,sendo substituído por uma boa renda, um grande emprego ,um bom cargo independente do descarrilamento cultural e ético da família . As mulheres passaram a ocupar o seu tempo na busca do vil metal  para poderem atender a desenfreada fome pelo  consumismo.

Com a diminuição do número de dependentes, as famílias passaram a investir na compra dos produtos dos sonhos, passaram a encarar este consumo como o item principal da felicidade, possuir o desnecessário  passou a ser sinônimo de felicidade, nem que para isto os dois genitores tenham de  abandonar  totalmente as suas crias,  as deixando entregues a estranhos como simples e insignificantes mercadorias,órfãos dos ensinamentos das guerreiras mães.

 As classes   média-média e media alta que constituem a base intelectual e produtiva de um povo ,entregaram a educação doméstica dos seus filhos às classe média baixa e baixa,as classes que ocupam a camada basal da pirâmide social   e partiram para a lida fora do lar, como conseqüências ,os seculares ensinamentos da suas famílias deixaram de ser seguidos pelos seus descendentes, uma vez que os seus maiores educadores estão sendo os péssimos programas televisivos,os costumes , vícios e os ensinamentos das classes com as quais convivem nos lares durante todo o dia .

Com o aumento da renda familiar ,não resta dúvida que os acessos a bens de consumo,aos alimentos e aos entretenimentos ficaram mais reais para todos , o que não se esperava era o deslocamento total para o prazer,o gozo,o entretenimento e para a equivocada busca pela  felicidade. Com este poli matrimônio e a ausência  da principal célula de um lar que é a mãe, a busca da felicidade passou a ser a regra, sem uma cuidadora mais próxima, o oferecimento do consumo  desenfreado passou a substituir os maternos cuidados em todos os setores da vida, os filhos passaram a viver mais sós, mais livres , com mais recursos e mais vulneráveis ao desequilíbrio  comportamental.

Com a baixa formação ética e familiar os jovens  passaram a consumir bebidas,drogas ilícitas e a praticarem atos não condizentes com os  dos  seus genitores, como conseqüências aumentaram as estatísticas da marginalidade,do alcoolismo, do uso de drogas ilícitas e atos de desvios dos bons comportamentos, tudo em nome do gozo provisório, do fugaz  entretenimento e da pseudo felicidade.

As mulheres mais soltas e independentes,donas do poder econômico,político e administrativo, por conquistas, passaram por excelência e dedicação   a ocupar postos importantes,porém,inocentemente  equivocadas pelo poder  passaram caricaturisticamente a praticarem atos  antes só vividos pelos homens,ou seja :a ausência do lar,a vida sexual plural e independente,a mudança brusca de parceiros e ao aumento do consumo de   bebidas alcoólicas,elas entraram de cabeça no perdido mundo dos masculinos irresponsáveis.

A ausência do ser  mãe,do ser ético,do ser moral ,do ser baluarte da família levou muitos jovens a  se deteriorarem, levou a  consumirem diversas drogas ilícitas e proibidas , a se  desgastarem  na utilização de produtos na busca de corpos perfeitos como se a vida estivesse  no fim e fosse puramente entretenimento ,e que faz  de tudo   para o seu alcance. 

A sociedade civil,os governos e  as instituições não cuidam dos seus jovens ,  as  famílias perdem  cotidianamente a força e o poder para as mídias e para o consumo, ficando os mesmos  entregues à anarquia educacional.

O alcoolismo juvenil hoje é a regra,53% dos jovens bebem rotineiramente,os computadores ,os celulares , as   inovações com o obsoletismo imediato passaram a dominar e ser o  sonho de consumo, não se compram mais  as utilidades e sim as marcas, os produtos cada dia mais descartáveis e  abandonados,mesmo que ainda bons, em nome dos mais novos,dos mais modernos ou de cores diferentes são substituídos.

Enfim o homem consome pensando na felicidade, mergulha nos mares do ter, quando na verdade a felicidade é um bem que está ligado à simplicidade,está ligado à humildade e antenado com as dificuldades pertinentes a todos os  seres que crescem,mostrando que ,enquanto menos se esbanja  até um certo limite, mais brota a felicidade.

O mundo vive a febre do consumismo,a febre do gozo a todo custo,a febre do tudo pelo entretenimento mesmo que seja sacrificada a mais sublime das células da humanidade, a indispensável,inigualável e providencial família.

Famílias que antes eram  conduzidas e comandadas pelas  sábias condutas ,pelas rédeas das iluminadas e abençoadas matriarcas .  Hoje com ausência materna,a maioria se   encontra  mergulhada e embebida na falta de  ética , de moral e na lei da vantagem. 

A mulher conquistou o seu espaço em todos os setores da Sociedade mas ,perdeu a condução da sua família e isto trará conseqüências irreparáveis para o futuro da humanidade, a mulher em nome da liberdade total cedeu ao consumismo  e em nome da razão perde cotidianamente  um dos seus maiores trunfos: A CONDUÇÃO DA FAMÍLIA.

Os filhos das classes média-média  e média alta estão entregues ao consumismo , são educados por terceiros, enclausurados em condomínios e  shoppings, desconhecem a realidade,muitos se enveredam pelo campo da marginalidade,enquanto os filhos das classes média baixa e baixa ,sem pais durante o dia todo, sem escolas,sem a mínima educação doméstica estão abandonados  à mercê dos educadores de rua e dos aproveitadores da vida ,na sua grande maioria trilham por destinos obscuros. Esta geração planta  os homens do amanhã e em nome do consumismo geram filhos sem pais e sem rumo.

Iderval Reginaldo Tenório         

       

Photo: "eyes.................
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Meu Velho PaiMeu Velho Paipor gileade rodrigues

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MAMÃE ESTOU TÃO FELIZ AGNALDO TIMÓTEO

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3 comentários:

  1. Prezado Dr. Iderval!

    Receba meus "aplausos" de aprovação!
    Ontem mesmo, uma amiga veio conversar comigo acerca de uma palestra que ela fará e o tema é: "mulher". Conversamos justamente sobre isso que você expos no seu magnifico texto. Eu sou uma mulher que admiro muito, muito as mulheres, não que eu seja feminista, mas sim feminina. Adoro ser mulher, porém sinto uma espécie de desespero ao refletir sobre a "mulher" nos dias atuais. Hoje, a mulher "morre" de medo do parto, porém não tem medo da cirurgia plástica! Isso é um dos absurdos, no meu ponto de vista.
    Ninguém mais quer cozinhar em casa, o que acho uma pena, pois esta perdendo-se esse momento precioso de aconchego familiar.
    Adorei suas reflexões e concordo com tudo!
    Tenha um lindo fim de semana!
    Beijos!

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  2. uma realidae nua e crua,presente nos dias atuais, parabéns meu amigo Iderval,sou seu admirador maior.

    Aldo Souza

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  3. "Sou mais eu, quero mais, posso mais" é, infelizmente a frase do homem moderno, como Iderval deixa transparecer na sua 'arretada' crônica.
    Abraço,
    Jorge

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