domingo, 21 de outubro de 2012

ANTONIO CARLOS MORAES MOREIRA


Dando continuidade ao mundo cultural deste Brasil de meu Deus, posto a vida e parte do que fez o poeta.,arranjador,compositor,cantor,músico e eclético Moraes Moreira.  Sem sobra de dúvidas um dos maiores nomes da Musica da Bahia e que  projetou os novos baianos no cenário  mundial. Moraes Moreira sempre atual, sempre  antenado com a cinesia musical, culto e sabedor antecipado dos anseios de um público exigente. Foi assim em Pombo Correio,Sintonia ,Preta Preta Pretinha ,Lá Vem o Brasil e mais  centenas de sucessos, sucessos seus ou na sua voz em  parceria com Carlinho,Caetano ,Pepeu,Capinan,Gil,Baby,Luiz Galvão,Chico Buarque,Edu Lobo, Fausto Nilo e outros monstros  Brasileiros. Moraes Moreira  é gente nossa, é brasileiro e com muito orgulho.
 Iderval Reginaldo Tenório
Quero a sua opinião.


Moraes Moreira

Moraes Moreira



Antônio Carlos Moreira Pires nasceu em Ituaçú BA em 08 de Julho de 1947. Criado no sertão da Bahia, desde cedo tocava sanfona, que mais tarde substituiu pelo violão e pela guitarra. Em 1966 mudou-se para Salvador BA e entrou em contato com o rock and roll, e também com as criações de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Edu Lobo. Arranjou emprego num banco, e em noitadas de violão na própria pensão onde morava, conheceu Paulinho Boca de Cantor e Luís Galvão, com os quais criaria o grupo Os Novos Baianos, que estreou em 1968.
Em 1975 deixou o grupo para seguir carreira individual. A partir dessa época, foi um dos responsáveis pela afirmação e pelo crescimento do Carnaval de rua em Salvador. Em 1976 fez grande sucesso no Carnaval baiano, como cantor do Trio Elétrico de Dodô e Osmar. Lançou em 1978 Pombo correio, que se tornou grande êxito carnavalesco nacional. A partir de 1983, passou a desenvolver o Projeto Brasil, uma série de shows pelas capitais do pais, com repertório carnavalesco, frevos e marchas como Grito de guerra e Festa do interior. Nessa época, decepcionado com a organização do Carnaval de Salvador (excesso de turistas, perda de autenticidade em favor do espetáculo etc.), começou a orientar seu trabalho de compositor e intérprete para um caminho mais acústico e com mais integração entre o erudito e o popular. Dessa nova vertente saíram dois discos: O Brasil tem concerto e Morais Moreira acústico. Em 1991 lançou o disco Cidadão, com destaque para Leda, parceria com Paulo Leminski. Lançou em 1993 o disco Terreiro do mundo, destacando-se Agradeça ao Pelo (com Neguinho do Samba).
Comemorou 50 anos de idade em 1997, com o CD Estados, que incluiu o sucesso Sinal de vida.Lançou também pela Virgin o CD 50 Carnavais, com sete inéditas e cinco regravações de antigos sucessos. Entre suas principais composições estão: Que papo e esse e Cidadão (com Capinam), Arco- íris (com Sivuca e Glorinha Gadelha), Rádio Cidadão (com Fred Gois), Estado de graça (com Armandinho), Meninas de Minas Gerais (com Tony Costa e Guilherme Maia), Os carapintadas e Festa do interior (com Abel Silva), Forro do ABC (com João Santana),Monumento vivo (com Davi Morais, seu filho, gravada por Daniela Mercury), Acabou chorare, Preta pretinha, É ferro na boneca, De Vera, Colégio de Aplicação e Felicidade no ar (estas seis com Luís Galvão). Entre outros, seus principais interpretes são: Gal Costa, que transformou Festa do interior na musica mais tocada de 1982, Maria Bethânia, Simone, Fagner, Ney Matogrosso, Zizi Possi, Elba Ramalho, Marisa Monte e Daniela Mercury.


Moraes Moreira nasceu em Ituaçu, cidade do sertão baiano. Ainda criança, já era despertado pelo som das bandas de música, pelas madrugadas que antecediam a festa da Padroeira. Eram as alvoradas. Tubas, trompas, trompetes, clarinetes e plautins no toque da caixa, lindos dobrados rompendo o silêncio, entrando em seu sonho. Fogos de artifício explodiam no ar. Logo ele corria para a rua, e atrás da banda andava e admirava todos aqueles instrumentos e seus sons maravilhosos. A Lira e a Jandira, duas bandas que completavam a alegria da cidade. À medida que foi crescendo, cresceu também o interesse pela música. Ganhou da irmã uma sanfona de doze baixos, seu primeiro instrumento, e em pouco tempo de aprendizado, já animava festas de São João, batizados e casamentos. Fidélis, o melhor sanfoneiro da região, foi seu professor. Nessa época, se encontrava preso, cumprindo pena por crime cometido na Gruta da Mangabeira. Moraes ia visitá-lo em sua cela, enquanto ele o ensinava um pouco dos conhecimentos de sanfoneiro. Com 16 anos de idade, concluiu o ginasial em Ituaçu. Para continuar os estudos, foi para Caculé, cidade vizinha onde havia o curso científico. Chegando lá, logo ficou conhecendo dois bons violonistas que lhes ensinaram os primeiros acordes. Mestre Dadula era um deles, do qual ele ouviu duas frases que jamais esqueceu: “Violão não tem fim” e “Afinar é mais difícil que tocar”. O outro era Arnunice, colega de colégio com quem aprendeu muita coisa. Tocavam juntos em festivais, bailes e serenatas. Três anos em Calulé, terminou o curso científico e adquiriu, nesse espaço de tempo, um conhecimento razoável de violão. Partiu para Salvador, onde deveria prestar exame de vestibular para Medicina. Sentiu, nesse momento, que já estava bem mais pra música. Ingressou no Seminário de Música da Universidade Federal da Bahia e mesmo não encontrando vaga para estudar violão, topou fazer o curso de percussão, pois seu objetivo era conhecer pessoas e penetrar no meio musical de Salvador. Foi aí que encontrou Tom Zé, grande compositor baiano, que ensinava violão no Seminário, e com ele estudou cifras e composição. Este foi seu primeiro contato com a música; até então Moraes só tocava de ouvido. De lá para cá, são mais de 30 anos de estrada, entre Novos Baianos e carreira solo. Isso sem falar nas músicas gravadas por grandes artistas da MPB. O violão tem sido seu companheiro inseparável, o parceiro de sempr
Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha



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Pombo Correio & Festa do Interior - Moraes Moreira

Pout-pouorri com as músicas "Pombo Correio" e "Festa do Interior"
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Moraes Moreira, Elba Ramalho

 e Toquinho cantam "Preta Pretinha" - 1981

Ao vivo no Festival de Montreaux.
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Moraes Moreira - "Lá vem o Brasil, descendo a ladeira" (1980)

Moraes Moreira canta "Lá vem o Brasil, descendo a ladeira"
 (Pepeu Gomes - Moraes Moreira) no Fantástico de 1980 (da TV Globo).
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Moraes Moreira - Sintonia (gravação original)

Atendendo a muitos pedidos, resolvi postar essa música aqui 
pra compartilhar com todos.(gravação original)
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