Amigos
do blog ,de vez em quando me deparo com pensamentos que me reportam ao passado
e procuro correlacionar de imediato com
o presente .
Esclareço: Vejam como grande e rica foi a minha infância lá na minha Serra do Araripe,lá no meu Pernambuco e no meu Ceará quando era alimentado pelos gênios dos microfones ,pelas ondas sonoras AM e pela eclética música mundial de todos os tempos e ritmos.O Cariri Cearense é uma das maiores fontes culturais deste país e celeiro perene de defensores da cultura regional,Juazeiro e Crato no coração do Geopark do Araripe caminham lado a lado para a eternidade.
Ao
ouvir no meu ambiente de trabalho ,que é um pedaço do meu sertão cearense,um pedaço do meu Cariri ,cair inconscientemente nas ondas da Radio Araripe do Crato,da Radio Iracema de Juazeiro do Norte e me deparei com o sanfoneiro Gerson Filho,o maior tocador de
sanfona pé de bode de todos os tempos ,com o sanfoneiro Zé
Calixto ,o maior criador e modificador de sons na sanfona de 08 baixos,o
Jackson do pandeiro ,o maior ritmista musical que o Brasil já viu e Luiz Lua
Gonzaga o rei do baião, passei a correlacionar com os gênios da atualidade que
militam na informática,na Internet e nos mirabolantes aparelhos de comunicação.
Reporto
aos quatro gênios que revolucionaram o mundo - Mark Elliot Zuckerberg ,criador do
Facebook, Timothy John Berners-Lee,criador da Internet, BILL GATES,criador da Microsoft
e o Steven Paul Jobs,criador da Aplle. Faço esta comparação para mostrar aos
amigos que tudo que acontece depende da época , vejam que estes gênios da
cibernética cada um no seu setor já estão na história da humanidade pelos seus
feitos e legados,enquanto amigos ,aqueles outros tão gênios como estes,que
modificaram o curso da música brasileira, pouco são lembrados,alguns passaram e
estão passando esquecidos pelo povo e até
mesmo pela mídia da atualidade.
Daquele grupo a mídia
cita apenas o que virou Rei ,o Luiz Gonzaga,Luiz que virou Rei por merecimento,virou Rei por que praticamente inventou,criou ,procriou ,
multiplicou e semeou o Baião em o Brasil,difundindo
este ritmo da nação Nordestina para todos os recantos do mundo tal
qual o Rei Pelé com o futebol. Quisera Deus meus amigos,que o Gerson Filho,o Zé
Calixto e o Jackson do Pandeiro nascessem nesta época cibernética ,para que fossem considerados os maiores gênios
da música brasileira apesar da pouca escolaridade. Postarei nesta pagina o
Gerson Filho,postarei para conhecimento desta juventude que passou em albis por
este gênio da musicalidade nordestina.Termino dizendo: eles criaram a nação Nordeste.
Amigos, escutem estes gênios,falem ,gritem em alto tom e bom som orgulhosamente para toda a humanidade sem titubear- O Brasil também tem os seus Ludwig van Beethoven (s),os seus Johann Sebastian Bach(s),Piotr Ilitch Tchaikovsky (s) e por serem da nação tupiniquim,da nação guarani,da nação nordeste continuam no esquecimento,são verdadeiros gênios da música como são os dois Alemães e o Russo citados por este mortal.
Amigos, escutem estes gênios,falem ,gritem em alto tom e bom som orgulhosamente para toda a humanidade sem titubear- O Brasil também tem os seus Ludwig van Beethoven (s),os seus Johann Sebastian Bach(s),Piotr Ilitch Tchaikovsky (s) e por serem da nação tupiniquim,da nação guarani,da nação nordeste continuam no esquecimento,são verdadeiros gênios da música como são os dois Alemães e o Russo citados por este mortal.
Iderval Reginaldo Tenório
Preciso da sua opinião
Preciso da sua opinião
Gerson Filho
Gerson Argolo Filho
1928 Penedo, Alagoas
Biografia
Compositor. Instrumentista. Acordeonista.
Nasceu na histórica cidade de Penedo no interior de Alagoas, famosa por suas serestas. Aprendeu a tocar sanfona ainda criança.
Dados Artísticos
Iniciou a carreira artística no Rio de Janeiro no início dos anos 1950 e teve o apoio da dupla Venâncio e Corumba. Em 1953, gravou seu primeiro disco pela Todamérica interpretando ao acordeom, de sua autoria, a "Quadrilha da cidade" e o baião"Catingueira no sertão". Em 1954, venceu o concurso de calouros "Caminho da vitória" na Rádio Guanabara, sendo logo em seguida contratado pela emissora. No mesmo ano, lançou os baiões: "Baião do soldado" e "Baião em Caxias", a polca "Casa velha", todas de sua autoria e a rancheira "Marombando", com Salvador Miceli, entre outras composições.
Em 1955, lançou de sua autoria os choros "Comendo e chorando" e "Choramingando". Lançou também no mesmo ano o baião "Torcida do Flamengo", com Pachequinho. Em 1956, gravou os baiões "Sete quedas" de sua autoria e "Baião paulista", em parceria com Ermínio Vale. Em 1957, gravou de sua autoria o baião "Macaco é Tio Antônio", a marcha "Agüenta o banzeiro", com Miguel Lima e a marcha "Por mulher nunca chorei" de parceria com Otávio Filho. Em 1958, lançou a polquinha "Pra livrá de confusão", de Miguel Lima e a rancheira "Papai me disse", de Sebastião Silva e Astrogildo Meireles, ambas com vocal de Luiza Vidal. No mesmo ano, lançou o LP "Gerson Filho e seu fole de oito baixos" onde gravou a quadrilha, ritimo bastante popular no Nordeste e praticamente ainda não gravado até aquela ocasião. Nesse período sua carreira tomou grande impulso com ele fazendo muitas apresentações em circos, praças públicas e festas por todo o Brasil.
Em 1959, gravou o "Baião da capelinha" de sua autoria e o "Forró de Zé Lagoa" em parceria com Francisco Anísio, famoso comediante, então em começo de carreira. Em 1960, lançou os forrós: "Forró no salão", de Agenor Lourenço e Dini Goulart e "Namoro no forró", de Miguel Lima, Aguiar Filho e Geraldo Maia. Em 1961, gravou de João Silva e Penedo o forró "Ó, Lia" e de sua autoria e Aguiar Filho o baião "De Penedo a Propriá". Em 1963, gravou dele e Otávio Filho o "Baião da meia-noite" e dele e Doca o forró "Na bodega do Bodega".
Em 1969, após muitos anos residindo no Rio de Janeiro retornou para o Nordeste, indo morar em Sergipe, onde passou a apresentar, desde então, o programa "Forró no asfalto" na Rádio Difusora de Aracaju. Em 1970, passou a atuar na Chantecler/Continental, onde gravou cerca de 17 discos, entre os quais: "É pra valer", "Ingazeira do Norte" e "Levanta poeira". Em 1982, lançou o disco "Gerson Filho - Xote da cobra doida", interpretando diversas composições de sua autoria, entre as quais: "Tropé seguro", com Isnaldo Santos, "Minha festa, nossa festa", "Xote da cobra doida" e "Forró de chão batido", de sua autoria. Um de seus principais parceiros foi Isnaldo Santos, com quem compôs entre outras, a quadrilha "Dança comigo", o "Forró na bulandeira" e o xote "Esse xote é bom".
Por sua importância como referência da musicalidade e da cultura nordestina, foi criado, em Alagoas o Troféu Gérson Filho de Cultura Popular.
Gerson Argolo Filho
1928 Penedo, Alagoas
Biografia
Compositor. Instrumentista. Acordeonista.
Nasceu na histórica cidade de Penedo no interior de Alagoas, famosa por suas serestas. Aprendeu a tocar sanfona ainda criança.
Dados Artísticos
Iniciou a carreira artística no Rio de Janeiro no início dos anos 1950 e teve o apoio da dupla Venâncio e Corumba. Em 1953, gravou seu primeiro disco pela Todamérica interpretando ao acordeom, de sua autoria, a "Quadrilha da cidade" e o baião"Catingueira no sertão". Em 1954, venceu o concurso de calouros "Caminho da vitória" na Rádio Guanabara, sendo logo em seguida contratado pela emissora. No mesmo ano, lançou os baiões: "Baião do soldado" e "Baião em Caxias", a polca "Casa velha", todas de sua autoria e a rancheira "Marombando", com Salvador Miceli, entre outras composições.
Em 1955, lançou de sua autoria os choros "Comendo e chorando" e "Choramingando". Lançou também no mesmo ano o baião "Torcida do Flamengo", com Pachequinho. Em 1956, gravou os baiões "Sete quedas" de sua autoria e "Baião paulista", em parceria com Ermínio Vale. Em 1957, gravou de sua autoria o baião "Macaco é Tio Antônio", a marcha "Agüenta o banzeiro", com Miguel Lima e a marcha "Por mulher nunca chorei" de parceria com Otávio Filho. Em 1958, lançou a polquinha "Pra livrá de confusão", de Miguel Lima e a rancheira "Papai me disse", de Sebastião Silva e Astrogildo Meireles, ambas com vocal de Luiza Vidal. No mesmo ano, lançou o LP "Gerson Filho e seu fole de oito baixos" onde gravou a quadrilha, ritimo bastante popular no Nordeste e praticamente ainda não gravado até aquela ocasião. Nesse período sua carreira tomou grande impulso com ele fazendo muitas apresentações em circos, praças públicas e festas por todo o Brasil.
Em 1959, gravou o "Baião da capelinha" de sua autoria e o "Forró de Zé Lagoa" em parceria com Francisco Anísio, famoso comediante, então em começo de carreira. Em 1960, lançou os forrós: "Forró no salão", de Agenor Lourenço e Dini Goulart e "Namoro no forró", de Miguel Lima, Aguiar Filho e Geraldo Maia. Em 1961, gravou de João Silva e Penedo o forró "Ó, Lia" e de sua autoria e Aguiar Filho o baião "De Penedo a Propriá". Em 1963, gravou dele e Otávio Filho o "Baião da meia-noite" e dele e Doca o forró "Na bodega do Bodega".
Em 1969, após muitos anos residindo no Rio de Janeiro retornou para o Nordeste, indo morar em Sergipe, onde passou a apresentar, desde então, o programa "Forró no asfalto" na Rádio Difusora de Aracaju. Em 1970, passou a atuar na Chantecler/Continental, onde gravou cerca de 17 discos, entre os quais: "É pra valer", "Ingazeira do Norte" e "Levanta poeira". Em 1982, lançou o disco "Gerson Filho - Xote da cobra doida", interpretando diversas composições de sua autoria, entre as quais: "Tropé seguro", com Isnaldo Santos, "Minha festa, nossa festa", "Xote da cobra doida" e "Forró de chão batido", de sua autoria. Um de seus principais parceiros foi Isnaldo Santos, com quem compôs entre outras, a quadrilha "Dança comigo", o "Forró na bulandeira" e o xote "Esse xote é bom".
Por sua importância como referência da musicalidade e da cultura nordestina, foi criado, em Alagoas o Troféu Gérson Filho de Cultura Popular.
Há quase 5.000 anos surgia o mais primitivo ancestral da sanfona hoje conhecida: o Cheng. Criado na China, o instrumento era formado por um recipiente de ar, um canudo de sopro e tubos de bambu.
Zequinha Aleixo |
Esse intrigante invento chamou a atenção de muitos curiosos, entre eles o fabricante de instrumentos europeu Friedrich Ludwig Buschman e o austríaco Cyrillus Demien. Em 1822, Ludwig criou um instrumento de sopro um pouco mais elaborado, utilizando ainda o sistema de palhetas; e, sete anos depois, Demien acrescentou o fole àquela engenhoca, patenteando a sua invenção com o nome de acordeon, devido aos acordes obtidos através da manipulação de seus quatro botões.
O processo de idealização do instrumento na Europa, no entanto, contou com inúmeros personagens até que fosse concluído: na Rússia, surgiu o Harmônio de Kratzestein; na França, tivemos o Órgão de Granié, o Tipófono de Pinsonat e a Gaita de Boca de Eschenbach.
À dedicação desses homens foi somado o trabalho de grandes fábricas – em especial as italianas Paolo Soprani e Scandalli e a alemã Hohner – proporcionando o aperfeiçoamento do acordeon, de modo que, a partir de um mesmo instrumento, fosse possível produzir desde a música popular até a erudita.
120 Baixos |
Foram as imigrações alemã e italiana as responsáveis pela chegada da sanfona no Brasil, especialmente para os estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Presença forte na porção meridional e no interior do Brasil, o instrumento era comumente utilizado como forma de representação das tradições daquelas comunidades, através da execução de ritmos diversos, como o fado, a valsa, a polca.
Nas diferentes regiões por onde passou, o acordeon foi ganhando características pessoais do local, assim como diferentes denominações: sanfona, no Nordeste; gaita, gaita de foles, realejo, no Sul.
Muito difundido no país na década de 50, agradava a todos os gostos devido à sua versatilidade. É nesse contexto que surge a figura de Luiz Gonzaga, o grande responsável por popularizar o instrumento e difundir a denominação de sanfona, através do grande sucesso de sua carreira musical. No entanto, já nos anos 60, com a invasão do Rock e o surgimento da Bossa Nova, a sanfona perde espaço e as fábricas brasileiras - Todeschini, Hering, Minuano e outras - fecham as portas.
HHoje, nos primeiros anos do novo século, é possível perceber, contudo, que "a sanfona ainda não desafinou" e continua forte, reconquistando seu espaço no imaginário popular e nas produções musicais Brasil a fora.
Joquinha Gonzaga |
"Com os tostõezinhos, comprou a primeira sanfona, de oito baixos, como o pai". Esse fragmento retrata uma importante fase da vida de Luiz Gonzaga: a aquisição da primeira sanfona.
A sanfona de oito baixos, também conhecida como pé-de-bode, fole de 8 baixos, fole, harmônica ou simplesmente 8 baixos, faz parte da memória musical e afetiva do Nordeste, verdadeiro patrimônio cultural sertanejo.
Zé Calixto |
Foi muito popular no meio rural nordestino e presente em todos os momentos de festividade e diversão das comunidades dos pés-de-serra, responsável pela iniciação dos grandes ícones da sanfona nordestina: Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Sivuca e outros.
Considerado pelos sanfoneiros um dos instrumentos de mais difícil execução, pelo jogo de fole obrigatório, a tradição do fole de 8 baixos é uma arte que atualmente é dominada por poucos. Esse instrumento recebe, no Nordeste, uma afinação diferente, única no mundo, só utilizada pelos sanfoneiros de 8 baixos dessa região do Brasil, que confere ao instrumento maiores recursos, ampliando as possibilidades de execução musical.
Muito bom, continue caçando estes talentos desconhecidos do grande publico,. Este blog é muito bom...
ResponderExcluirO amor à música nos retira todo e qualquer preconceito, todas as músicas têm o seu público e são válidas como fonte de cultura universal. Um abraço, Yayá.
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