sexta-feira, 16 de março de 2012

UNIVERSIDADE PARA TODOS


O BRASIL TEVE QUE APROVAR O ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL DO SENADOR PAULO PAIM , UM AFRODESCENDENTE DO RIO GRANDE DO SUL, PARA REFORÇAR A PRESENÇA DO NEGRO NOS DIVERSOS SEGMENTOS DO PAIS.

 COM RELAÇÃO AO CURSO SUPERIOR , AS COTAS PARA AFRODESCENDENTES ,  NÃO ACEITAS POR UMA MINORIA QUE PENSA QUE É BRANCA,  TEM UMA GRANDE IMPORTÂNCIA PARA O FUTURO DO PAÍS.

ESTÁ AÍ O SEGREDO PARA O JOVEM NEGRO OU AFRO DESCENDENTE INGRESSAR NA UNIVERSIDADE PÚBLICA FEDERAL, O PROBLEMA SURGIU NA RAIZ DA MISCIGENAÇÃO NOS SÉCULOS DA ESCRAVIDÃO.  
 PARA A SOCIEDADE DA ÉPOCA HAVIA  LÓGICA, AGORA NA ATUALIDADE É PURO ENGANO, É PERVERSIDADE.
  A UNIVERSIDADE PÚBLICA TEM QUE TER AS SUAS PORTAS ABERTAS PARA A POPULAÇÃO DE RENDA BAIXA E DE ESCOLA PÚBLICA. 
Iderval Reginaldo Tenório





                                                Paulo Paim
                                                   



      COTAS PARA NEGROS E DESCENDENTES
Iderval Reginaldo Tenório

              Parece que estamos noutro Mundo, tudo indica que,  o povo brasileiro anestesiado pelo poderio econômico das castas dominantes esqueceu a sua origem.

              Será que existem negros  e brancos puros nesta nação, não seria melhor raciocinarmos na hipótese de que,  durante cinco séculos existiu a supremacia da raça branca sobre a negra e este domínio, necessário na época para o crescimento da nação, perdura equivocado até a data atual,  aonde os que têm menos genes pretos imaginam que são superiores, pois ao dominarem o país durante todo este tempo não permitiram que,  a cozinha  e a senzala viessem até à sala e aos salões  e que os mestiços da atualidade, tão brasileiros como os dominantes,  apenas por possuírem mais genes negros deveriam ficar nos arredores do consumo , margeando a  cidadania.

                Durante  500 anos de miscigenação racial, a diversidade de  genes conseguiu  mesclar as raças dando origem aos brasileiros, alguns com maior quantidade de genes indígenas ,outros  negros e uma gama com predominância branca, porém todos da mesma raça  , a diferença é o poderio econômico.

               Os índios  eliminados aos milhões(calcula-se 6 milhões) , em nome do progresso e  da incansável ocupação territorial, os negros , consumidos como máquinas em turnos nunca inferiores a 18 horas de labuta , e três séculos depois, já em 1890   os imigrantes , principalmente  italianos, alemães, espanhóis e depois os japoneses, tão sofridos como os índios e os negros, foram maltratados pelos brancos autóctones nas lavouras do café , na abertura de estradas  e na construção dos diversos municípios por este Brasil afora, porém não aceitaram  no seu total a lei da chibata e exigiram respeito dando  origem a este país plural e heterogênio.

               Como  estão vendo, o  brasileiro é um só, vindo da mesma linhagem , o que existe é a predominância de características do tronco  dominante que o originou. O que existiu foi um embate Europa, África e Brasil, com predominância dos primeiros devido os conhecimentos tecnológicos, basta atentar para os   impérios econômicos do sul em detrimentos dos arcaicos e escondidos negros quilombolas e dos perdidos , longínquos e sofridos  indígenas que fugiram para os sertões nordestinos.

               Com este comentário , lembremos que a raça branca durante todo o período de domínio foi incapaz de enxergar o equívoco e cabe ao mundo atual, que conseguiu dar direito sexual , direito ao voto, direito a ascensão profissional, política e social às mulheres de uma maneira em geral,  permitir e trabalhar para que os negros e índios tenham a mesma chance que os brancos tiveram   durante cinco séculos na conquista da independência , da cidadania e da dignidade.

                 Chegou o momento do sacrifício, não é mais permissível o continuísmo arcáico de uma raça dominante em um país democrático, chegou o momento e acredito que por pouco tempo, pois os negros e descendentes, possuidores de uma inteligência invejável, de uma criatividade nata e de uma história milenar, não precisarão de muito  para recuperarem todo este tempo perdido imposto pelos donos do poder e perpetrado na mente dos que se acham diferentes.

                O país tem que entender que a educação é para todos, que o acesso ao conhecimento é um direito conquistado  e que todos ´possam fazer usufruto, todos sem exceção têm que lutar pela inclusão e banir  a famigerada exclusão  sócio-cultural em todos os níveis, principalmente no topo da pirâmide educacional que é o curso superior, que  até esta data é elitista e discriminatório , criador de barreiras  intransponíveis para a  classe  dominada e sem  recursos, heranças do Brasil colônia, do Brasil escravo, do Brasil dos dominantes.

    Iderval Reginaldo Tenório
Janeiro de 2008

FAÇO UM APELO:

PELO O AMOR A DEUS E ÀS SUAS FAMILIAS DIVULGUEM ESTE BLOG, ELE É MUITO IMPORTANTE PARA OS JOVENS, PARA OS JOVENS. EU DISSE , PARA OS JOVENS.

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