sábado, 1 de outubro de 2011

ELOMAR FIGUEIRA MELLO

A Bahia tem nos seus quadros grandes expoentes tanto no cenário político,jurídico como no  artístico,agora nenhum tem a garra,a façanha,a coragem e o despreendimento do mestre Elomar ,homem de cultura fenomenal,conhecedor profundo dos segredos da música em todos os estilos,denominado o príncipe da caatinga,talvez um dos cancioneiros mais admirados pelo mundo Universitário no momento,tanto que navega do Erudito ao forró ,autor de diversas peças teatrais ,Óperas e Concertos  do mais alto gabarito. Falar deste mestre não é tarefa fácil e nem  para este humilde aprendiz que sonha em um dia comemorar a cultura Brasileira no  mais alto píncaro da reputação mundial, que é  o lugar que a mesma merece e deveria estar. Com vocês o grande Elomar .Para os mais interessados pesquisem e conheçam este fenômeno,conheçam esta estrela que com certeza pertence  ao rol das mais brilhantes de sua   constelação musical. Elomar Figueira é patrimonio nacional.
o blog é cultural
 Iderval Reginaldo Tenório

Elomar Figueira Mello

Elomar Figueira Mello

 

[editar] Biografia

Nasceu Elomar na Fazenda Boa Vista, pertencente aos seus avós, Sr. Virgilio Figueira e Sra Dona Maricota Gusmão Figueira.
A formação protestante foi herdada da família. Passagens do Velho Testamento estão sempre presentes nas letras de sua obra, como na música "Ecos de uma Estrofe de Abacuc".
Seus pais eram o Sr. Ernesto Santos Mello, filho de tradicional família da zona da mata de Itambé, Bahia e a Sra. Dona Eurides Gusmão Figueira Mello. Tem dois irmãos: Dima e Neide.
Dos três aos sete anos de idade, viveu na cidade de Vitória da Conquista, passando depois a morar nas fazendas de seus parentes como a Fazenda São Joaquim que tanto lhe inspirou músicas, a as Fazendas Brejo, Coatis e Palmeira.
Estudou entre o sertão e a capital e mais tarde, formou-se em Arquitetura pela Universidade Federal da Bahia, no final da década de 1960. Teve uma passagem rápida também pela Escola de Música dessa Universidade.
Casado com Adalmária de Carvalho Mello, pai de Rosa Duprado, João Ernesto e do maestro João Omar.
Elomar prefere viver a maior parte do seu tempo nas suas fazendas. A Fazenda Gameleira, que ele chama de Casa dos Carneiros, imortalizada na música Cantiga do Amigo, localizada a 22 Km de Vitória da Conquista, na Fazenda Duas Passagens,que se localiza na bacia do Rio Gavião, e na Fazenda Lagoa dos Patos, na Chapada Diamantina.
Elomar, assim como Glauber Rocha e Xangai, é descendente direto do Bandeirante e Sertanista João Gonçalves da Costa, fundador em 1783 do Arraial da Conquista, hoje a cidade de Vitória da Conquista.
Orlando Celino, pintor conquistense e único que Elomar permite retratá-lo, recebeu em 2003, encomenda para pintar um quadro de João Gonçalves da Costa que iria integrar ao monumento de Jacy Flores, em Conquista. Não existindo gravura deste personagem histórico e Elomar como descendente, permitiu que as suas feições fossem usadas para a representação deste ancestral. Este quadro denomonado Capitão-Mor João Gonçalves da Costa, está hoje, na Casa Régis Pacheco, em Vitória da Conquista, um museu político e casa de eventos inaugurado em 05 de abril de 2007.
De 2000 a 2004 viveu na pequena cidade de Lagoa Real, contratado pela Prefeitura local, para formar um coral e criar um projeto de ópera sertaneja.

[editar] Estilo próprio

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Depois que gravou seu primeiro disco …Das Barrancas do Rio Gavião, passou a investir mais na sua carreira musical, bastante influenciados pela tradição ibérico e árabe que a colonização portuguesa levou ao nordeste brasileiro, mas foi só no final dos anos 1970 e início dos 80 que deu menos ênfase à arquitetura para dedicar-se à peregrinação pelos teatros do país, de palco em palco, tocando e interpretando o seu cancioneiro e trechos do que viriam a ser suas composições de formato erudito, como autos.
Boa parte dos textos musicais e obras de Elomar são escritos em linguagem dialetal sertaneza (sic); título de linguagem atribuída por ele.
Com seu estilo típico de tocar violão, muitas vezes alterando a afinação do instrumento, Elomar criou fama entre o universo violeiro. Gravou em 1990 o festejado disco "Elomar em Concerto", acompanhado pelo Quarteto Bessler-Reis. Avesso à exposição na mídia para divulgação do seu próprio trabalho, prefere a vida reclusa da fazenda, longe das grandes metrópoles, criando bodes como o que inspirou ao cartunista Henfil o personagem Francisco Orellana. Mesmo assim, algumas de suas composições ficaram relativamente famosas, como "Clariô", "O Violeiro", "Arrumação" e "O Peão na Amarração".
  • Auto da Catingueira
Elomar, Jacques Morelembaum, Marcelo Bernardes, Andrea Daltro, Sônia Penido, Xangai e Dércio Marques
Gravado na Sala de Visitas da Casa dos Carneiros em Gameleira (Vitória da Conquista, BA)
  • Elomar em Concerto
Elomar, Jacques Morelembaum, Quarteto Bessler-Reis, Paulo Sérgio Santos, Marcelo Bernardes, Antônio Augusto e Octeto Coral de Muri Costa
Gravado ao Vivo na Sala Cecília Meireles (RJ)
  • ConSertão
Elomar, Arthur Moreira Lima, Paulo Moura e Heraldo do Monte
Gravado na Sala Cecília Meireles (RJ)
Xangai, Elomar, João Omar, Jacques Morelembaum, Eduardo Morelembaum, Eduardo Pereira
  • Cantoria 1
Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias, Xangai
Gravado ao Vivo no Teatro Castro Alves (Salvador, BA)
  • Cantoria 2
Elomar, Geraldo Azevedo, Vital Farias, Xangai
Gravado ao Vivo no Teatro Castro Alves (Salvador, BA)
  • Cantoria 3 Canto e Solo
Elomar
Gravado ao Vivo no Teatro Castro Alves (Salvador, BA)
  • Árias Sertânicas
Elomar e João Omar
Gravado no Estúdio Cacalieri — BA
  • Cartas Catingueiras
Elomar
Gravado no "Nosso Estúdio" — SP
  • Concerto Sertanez
Elomar, Turíbio Santos, Xangai e João Omar (part. especial

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