quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O VAQUEIRO

O Vaqueiro é uma das marcas do Nordeste, foi e continua sendo o vaqueiro o princinpal desbravador da caatiga,na procura do boi nos íngremes grotões este homem nada teme,o mandacaru,o xique-xique,o facheiro e outros gravetos fazem parte da vida deste herói.Eu tenho uma ligação muito grande com estes super homens,também já vestir o gibão,me embrenhei nas capoeiras espinhentas e secaas da Serra do Araripe na procura de bois perdidos, já encaretei muitos marruas com a ajuda de Antoe Minino e Antoe Vaqueiro(Antonio),muitas são as cicatrizes nas canelas ,nos braços e no rosto. Aqui vai o retrato de um verdadeiro vaqueiro.
                       Iderval Reginaldo Tenório




ESTE É UM VAQUEIRO. O HOMEM QUE DESBRAVOU O NORDESTE BRASILEIRO,ONDE EXISTIA ESPINHO ESTAVA LÁ E AINDA ESTÁ O VAQUEIRO CONQUSTANDO ESPAÇO,FOI O VAQUEIRO O MAIOR DISSEMINADOR DE CULTURAS ENTRE AS REGIÕES DO NORDESTE CUIDANDO DO MAIOR PATRIMÔNIO  DE CADA MUNICÍPIO, O REBANHO BOVINO.NO INICIO O GADO ERA PÉ DURO,PEQUENO,FRANZINO E BRAVO.
EU SOU CRIA  , GOZEI E GOZO DO CONVÍVIO DESTES HEROIS, NAS MINHAS FÉRIAS VESTIA ESTE GIBÃO E ME EMBRENHAVA NAS MATAS ESPINHOSA E  CAATINGUEIRAS DA SERRA DO ARARIPE NAS QUIXABEIRAS DO BODOCÓ E DO EXÚ ONDA CANTAM AS ASAS BRANCAS,OS BENTIVIS E AS ARRIBANÇANS.
BOTEI MUITAS CARETAS EM BOIS MONTADO NO MEU PINTADO OU NO ALAZÃO . HOJE TRAGO MUITAS CICATRIZES DOS ESPINHOS E DAS MACAMBIRAS AO ENVEREDAR E PERSEGUIR UM BOI BRAVO NOS LAJEDOS PONTIAGUDOS E ENLADEIRADOS DAQUELES SERTÕES.  VIVA A JUVENTUDE E SALVE A SAÚDE.
                                                     Iderval Reginaldo Tenório
O VAQUEIRO
Vaqueiro é a pessoa responsável por cuidar de um rebanho

[editar] Os Vaqueiros

Os Vaqueiros enfrentam sérios desafios na vida com o gado, sendo para isso o uso de indumentária própria feita de couro, composta por Perneira (calça), Gibão (Jaqueta), Chapéu(de couro), Peitoral (Avental), Luvas e Botas. O couro protege a pele do vaqueiro contra queimaduras vindas do Sol e dos galhos e espinhos das árvores da caatinga.
O Vaqueiro pode cuidar do seu próprio rebanho, porém o mais comum, é que o mesmo seja empregado de uma fazenda onde vive como "morador". O mesmo tem como pagamento do seu trabalho um salário específico ou "tirar a sorte" na produção, onde, de forma previamente acertada com o fazendeiro, um percentual dos filhotes que nascerem, serão propriedade do vaqueiro; por exemplo: a cada quatro filhotes um é propriedade do vaqueiro, podendo este, criar, vender trocar ou fazer qualquer outro negócio com a sua produção. A cada ano o gado é separado, contado e tirado o que cabe para uma das partes. Este evento é conhecido popularmente como "Festa de apartação".
Uma das características do Vaqueiro é que, além de ser um homem muito trabalhador, também tem que ser um homem destemido na luta com os animais. Muitas vezes, para arrebanhar o gado, é necessário amarrar a rês desgarrada ou prender algum dos animais que estejam postos à venda, sendo necessário, para isto, a "pega do boi na caatinga" utilizando apenas o cavalo e usando a indumentária acima citada. Estando montado a cavalo, ao encontrar a rês desgarrada, corre atrás desta por entre a vegetação da caatinga e puxando o boi pelo rabo o derruba ao solo e rapidamente o amarra. Após "arreiar o boi" (por arreios) com uma careta (peça feita de couro colocada na frente a cabeça da rês para só permitir que a mesma enxergue com a visão lateral), uma peia (amarrar uma corda unindo uma pata dianteira à pata traseira do mesmo lado impedindo passadas largas) e colocando um cambão (tora comprida de madeira medindo aproximadamente 1,5m de comprimento e 15 cm de diâmetro que, ao ser amarrada no pescoço se posiciona entre as patas dianteiras) impedindo que o boi possa correr e o leva para o curral da fazenda. Esta prática expõe os vaqueiros a muitos acidentes na lida com o gado. Da "Pega de boi na caatinga" é que se originou o Esporte Vaqueijada ou Vaquejada, onde hoje, não só os vaqueiros propriamente ditos, como também vaqueiros esportistas o praticam em arenas apropriadas.


Raimundo Jacó era natural do Exu e primo legítimo de Luiz Gonzaga. Apesar da pouca idade, sua inteligência e coragem lhe renderam a experiência que foi reconhecida pelo proprietário do Sítio Lajes, em Serrita, que lhe deu o emprego de vaqueiro, em sua grande fazenda.
Jacó se destacou através de feitos que despertaram a admiração de muitos e a inveja de outros. Entre os invejosos está Miguel Lopes, com quem passou a ter uma rixa.
Narra a lenda que, o dono da fazenda ordenou que Jacó e Miguel Lopes fossem pegar na caatinga uma rês, arisca e estimada, que se afastou do rebanho, a data era 08 de julho de 1954.
Ao fim do dia Miguel Lopes volta à sede da fazenda, sozinho, sem comentar sobre Jacó e a rês. Os outros vaqueiros preocupados, no dia seguinte saíram à procura de Raimundo Jacó e em meio a caatinga encontraram-no morto, ao lado da rês ainda amarrada e o seu fiel cachorro latindo, sem sair de perto. Uma pedra manchada de sangue denunciava a covardia do assassinato.
Miguel Lopes foi incriminado, abriu-se um processo, mas foi arquivado por falta de prova e o crime ficou sem solução, caindo no esquecimento.
Tomando conhecimento disso, Luiz Gonzaga protestou com A Morte do Vaqueiro.
 PRFEITURA DO RECIFE-0 CIDADE DO EXU.

                             Iderval Reginaldo Tenório
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