sábado, 3 de setembro de 2011

O CORONÉ E A LUA DE MÉ

 ESTE TEXTO FAZ PARTE DE MINHA TRAJETÓRIA E A MINHA ENTRADA NA SOBRAMES , LÁ ENCONTREI ILDO SIMÕES,MEU COLEGA PNEUMOGISTA E QUE ME PRESENTEOU COM ESTA POESIA QUE JÁ  PUBLIQUEI  MAIS DE 500MIL CÓPIAS NUM PEQUENO FOFLETIM MENSAL QUE EDITO EM MINHA CLÍNICA E QUE JÁ ANDOU E ANDA O MUNDO INTEIRO NAS BAGAGENS DOS COLEGAS GASTROENTEROLOGISTAS ESTRANEGEIROS QUE VISISTAM O BRASIL E PRATICAMENTE EM TODOS OS ESTADOS QUE JÁ VISITEI. UM ABRAÇO AO MEU COLEGA DA SOBRAMES .ILDO SIMÕES UM CRAQUE NO QUE FAZ.
DO AMIGO
IDERVAL REGINALDO TENÓRIO


  O CORONÉ E A LUA DE MÉ
                 ILDO SIMÕES
Um certo doutor Tinoco
Já chegado nas idades
Paquerô menina nova
Uma verdadeira beldade
Mas em matéra de janero
Só tinha dele a metade.

Viajaram pra Paris
Pra passar lua de mé
Todo mundo comentava
Da menina e o Coroné
Sete dias de passeio
Sendo cinco no moté

No começo aquele fogo
Verdadeira patuscada
Dava três em cada tarde
E mais cinco por noitada
No quinto dia o vexame
Começou a fraquejada.

Cuidou da alimentação
Mas cada dia pió
Apelou pra bruxaria
Nem assim ficou mió.
Foi correndo ao celular
E pediu vaga no incó.

O coroné tomou o vôu
Lá pro  incó de sun Palo
Dispois de muitos ixames
Na barriga acharam um calo
O coração disparado e
O sangue muito ralo.

Juntaro os especialistas
De Jatene ao Diretor
E fizeram o veredicto
Sem ninguém se contra pôr
A sua doença é esclerose
Cum estravagança de amor.

É doença passagera
Pió se fosse maleita
Fique Carmo e confiante
Brochada nunca é disfeita
Vá correndo a Sarvador e
Mande aviá esta receita.

Um litro de catuaba
Nós moscada e pixulim
Vinte grama de castanha e
Um quilo de  amedoim
Erva de são Cipriano
Da feira de São Joaquim


Hoje em dia o coroné
Miorô  seu furunfá
Aprendeu que mingau quente
Só se come devagá
E fogo de mué nova
Tem que saber apagá.


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