sábado, 10 de setembro de 2011

ANTONIO NÓBREGA

Tenho conversado com muitas pessoas do mundo artístico e quando se fala em Pernambuco vem o nome de Ariano Suassuna que é da Paraiba e a sua grande revelação que é o Antonio Nóbrega.Um artista completo e de muita importancia na dança,na musica,nas tradições e na cultura do Brasil. Homem culto que passeia em quase todos os segmentos  donordeste,que fale o FREVO.  Se fosse eu enumerar os grandes Pernambucanos iniciaria com quem? Gilberto Freire,Luis Gonzaga?João Cabral  de Melo Neto?Manoel Bandeira, o grande Josué de Castro ,veja que são muitos para não deixar milhares de fora deixarei aqui para o mundo o nome do grande Antonio Nóbrega, é grande a sua importancia mas que muitos não o conhece.
          Iderval Reginaldo Tenório
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  • Maracatu Misterioso - Antonio Nóbrega - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=NPpkcmULQnM 4 min - 26 set. 2009 - Vídeo enviado por Musicas200Maracatu Misterioso Antonio Nóbrega Composição: Antonio José Madureira e Marcelo Varella Quem, quem vem, quem vem lá? Quem ...

  • BiografiaAntonio Carlos Nóbrega de Almeida (Recife PE 1952). Ator, dançarino e músico. Artista múltiplo, escreve, atua, dirige, dança, compõe, canta e toca instrumentos. Através de seus espetáculos divulgada a cultura e o imaginário nordestino.
    Até os 18 anos, o artista, filho de um médico que incentiva os pendores artísticos da família, cultiva apenas as manifestações da música erudita. É convidado, então, para integrar o Quinteto Armorial, idealizado por Ariano Suassuna, um dos mais importantes grupos a criar uma música de câmara erudita brasileira de raízes populares.
    Toma contato, a partir dessa época, com diversos artistas populares e começa a estudar intensamente a música, as danças, a maneira de representar e cantar desses brincantes brasileiros.
    A partir de 1976 começa a desenvolver um estilo próprio de concepção em artes cênicas, dança e música, apresentando a partir de então os espetáculos A Bandeira do Divino, 1976; A Arte da Cantoria, 1981; Maracatu Misterioso, 1982; Mateus Presepeiro, 1985, todas concebidas e dirigidas por ele; O Reino do Meio Dia, com direção de Francisco Medeiros, 1989; Figural, 1990 e Brincante, de Bráulio Tavares e Nóbrega, 1992, ambos com direção de Nóbrega e Romero de Andrade Lima; e Segundas Histórias, também texto de Bráulio Tavares e Nóbrega, com direção dele em parceria com Rosane Almeida, em 1994.
    Na Unicamp, ajuda a implantar o Departamento de Artes Corporais e ensina danças brasileiras. Em 1992, funda em São Paulo, em parceria com a atriz e dançarina Rosane Almeida, o Teatro Escola Brincante, um espaço de conhecimento e valorização da cultura brasileira, onde são oferecidos cursos, oficinas com artistas populares brasileiros e apresentações de teatro, dança e música da dupla e diversos outros artistas.
    Vencedor de vários prêmios no Brasil e no exterior, acumula larga experiência e empreende, pelo seu selo Brincante, a gravação de seus discos, que acompanham cada um de seus espetáculos desde Na Pancada do Ganzá, texto e direção dele próprio, em 1995.
    No ano seguinte, por seu trabalho como artista ganha o prestigiado Prêmio Multicultural Estadão. Em 1997, lança seu espetáculo Madeira Que Cupim Não Rói, viajando pelas capitais brasileiras. Desenvolve em São Paulo uma extensa programação denominada Encontro com a Dança e a Música Brasileiras, trazendo artistas de diversas regiões que apresentam o mais expressivo painel das manifestações populares já apresentado na cidade, em 1998. No mesmo ano, volta aos palcos com Pernambuco Falando para o Mundo. Suas criações mais recentes são O Marco do Meio Dia, textos de Wilson Freire, 2000 e Lunário Perpétuo, 2002, assistidas em um grande número de cidades brasileiras e no exterior.
    Em 2004 e 2005, Antonio Nóbrega desenvolve, ao lado de Rosane Almeida, o projeto Danças Brasileiras, realizado para o Canal Futura. Trata-se de uma série de 12 programas em que a dupla interage com comunidades pelo Brasil afora, onde se encontram manifestações populares de dança. Esse projeto é fruto de um trabalho de pesquisa dos dois artistas visando a elaboração de uma linguagem brasileira de dança, que seja fundada nas diversas danças brasileiras ainda pouco conhecidas do circuito da criação artística.
    A grande personagem de Nóbrega é Tonheta, anti-herói popular por ele definido como um misto de pícaro, bufão, palhaço, arlequim, vagabundo, uma espécie de colcha de retalhos desses tipos populares que povoam as ruas e praças do país.
    O dramaturgo e professor de estética Ariano Suassuna, fundador do Movimento Armorial, nele vê a encarnação de seu projeto artístico: "De fato, com a aparição, na vida do palco brasileiro e no palco da vida brasileira, dessa extraordinária, ágil, lírica, e, ao mesmo tempo, cortante, aguda e satírica figura de Brincante, criado e recriado por Antonio Carlos Nóbrega - agora posso dizer, com orgulho e inveja ao mesmo tempo, que surgiu aquela maneira de encenar e representar com a qual eu sonhava e que, com minhas limitações e frustrações, não fui capaz de criar por mim mesmo. Antonio Carlos leva muito além e muito adiante aquele modelo que eu simplesmente imaginava para um verdadeiro ator brasileiro: porque ele, no campo do teatro encarado como espetáculo, é completo, sendo não somente autor, mas ainda ator. Mímico, dançarino, cantor e músico - tocador admirável de uma endemoniada rabeca, ágil, possessa e meio insana, como seu dono e como todo artista que se preza".1
    Notas1. SUASSUNA, Ariano. "A Arte da Cantoria", in Jornal do Brasil, Caderno B, Rio de Janeiro, 5 de abril de 1

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