terça-feira, 4 de dezembro de 2012

ALGUNS DOS MAIORES ARTISTAS DO MUNDO

 

Amigos,  vejam porque Roberto Carlos é o Rei da Juventude , Elvis Presley um fenômeno , Michael Jackson uma grande estrela e os Beatles  a maior banda do mundo de todos os tempos.
 
Eles cantam e homenageiam  personalidades, valorizam o amor,  exigem justiças aos excluídos, defendem os animais, denunciam as guerras e as injustiças,  valorizam tipos humanos vilipendiados moralmente como o trabalhador, as gordinhas, a mulher madura chamada de coroa e que merecem muito respeito,  as Santas, as Ave Marias, as Nossas Senhoras  e descrevem o que deveria ser o homem  ideal e o correto.
As Baleias, Mulher de Quarenta, Esse Cara Sou Eu, Um Milhão de Amigos , por aí eles vão cantando a humanidade e tocando os corações das pessoas. 
 
Vejam também o que diz os Beatles em  Let it be.


Agradeço ao amigo, mestre  e Professor  Daniel Walker a oportunidade de mostrar ao Brasil esta bela matéria.
Muito obrigado.   
  Iderval Reginaldo Tenório 
 Quero a sua opinião.

Daniel Walker 
BEATLES HOMENAGEIAM NOSSA SENHORA.
Somente hoje, por intermédio da amiga Valde lúcia, tomei conhecimento que a canção Let it be (Deixa estar), grande sucesso dos Beatles, é uma singela oração à Mãe de Deus. Ouça a música e veja a letra e tradução:
 
 
 
Let it be (Deixa estar
Deixe Estar , Quando eu me encontro em tempos difíceis, A Mãe Maria vem até mim Dizendo palavras sábias: Deixe estar. E nas minhas horas de escuridão Ela está em pé bem na minha frente Dizendo palavras sábias: Deixe estar. Deixe estar, deixe estar Deixe estar, deixe estar Sussurrando sábias palavras: Deixe estar. E quando as pessoas de coração partido Morando no mundo concordarem Haverá uma resposta: Deixe estar. Pois embora possam estar separados há Ainda há uma chance deles verem Haverá uma resposta: Deixe estar.




Miniatura

Let it be - Ray Charles

de africajam25 anos atrás 1591050 views
Une magnifique reprise de let it be par Ray Charles




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Se os tubarões fossem homens

UM CLÁSSICO DO IMORTAL BERTOLD BRECHT  SOBRE O RELACIONAMENTO HUMANO .  POVO E PODER. 
  PODER SEM PUDOR OU PODER POR PODER E TUDO PELO  PODER.
Iderval Reginaldo Tenório


SE OS TUBARÕES FOSSEM HOMENS

Eugen Berthold Friedrich Brecht
* Augsburg, Alemanha – 10 de Fevereiro de 1898 d.C
d.C + Berlim, Alemanha – 14 de Agosto de 1956 d.C
Poeta, romancista, dramaturgo alemão, teórico renovador do teatro moderno. Nascido Eugen Berthold Friedrich Brecht na Baviera, Brecht estudou Medicina e trabalhou como enfermeiro num hospital em Munique durante a Primeira Guerra Mundial. Filho da burguesia sofreu, como todos em seu país, a sensação de desolamento de encarar um país completamente destruído pela guerra.


Se os tubarões fossem homens

 por Bertold Brecht



Se os tubarões fossem homens, perguntou a filha de sua senhoria ao senhor K., seriam eles mais amáveis para com os peixinhos?

Certamente, respondeu o Sr. K. Se os tubarões fossem homens, construiriam no mar grandes gaiolas para os peixes pequenos, com todo tipo de alimento, tanto animal quanto vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre água fresca e adoptariam todas as medidas sanitárias adequadas. Se, por exemplo, um peixinho ferisse a barbatana, ser-lhe-ia imediatamente aplicado um curativo para que não morresse antes do tempo.

Para que os peixinhos não ficassem melancólicos haveria grandes festas aquáticas de vez em quando, pois os peixinhos alegres têm melhor sabor do que os tristes. Naturalmente haveria também escolas nas gaiolas. Nessas escolas os peixinhos aprenderiam como nadar alegremente em direcção à goela dos tubarões. Precisariam saber geografia, por exemplo, para localizar os grandes tubarões que vagueiam descansadamente pelo mar.

O mais importante seria, naturalmente, a formação moral dos peixinhos. Eles seriam informados de que nada existe de mais belo e mais sublime do que um peixinho que se sacrifica contente, e que todos deveriam crer nos tubarões, sobretudo quando dissessem que cuidam de sua felicidade futura. Os peixinhos saberiam que este futuro só estaria assegurado se estudassem docilmente. Acima de tudo, os peixinhos deveriam rejeitar toda tendência baixa, materialista, egoísta e marxista, e denunciar imediatamente aos tubarões aqueles que apresentassem tais tendências.

Se os tubarões fossem homens, naturalmente fariam guerras entre si, para conquistar gaiolas e peixinhos estrangeiros. Nessas guerras eles fariam lutar os seus peixinhos, e lhes ensinariam que há uma enorme diferença entre eles e os peixinhos dos outros tubarões. Os peixinhos, proclamariam, são notoriamente mudos, mas silenciam em línguas diferentes, e por isso não se podem entender entre si. Cada peixinho que matasse alguns outros na guerra, os inimigos que silenciam em outra língua, seria condecorado com uma pequena medalha de sargaço e receberia uma comenda de herói.

Se os tubarões fossem homens também haveria arte entre eles, naturalmente. Haveria belos quadros, representando os dentes dos tubarões em cores magníficas, e as suas goelas como jardins onde se brinca deliciosamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam valorosos peixinhos a nadarem com entusiasmo rumo às gargantas dos tubarões. E a música seria tão bela que, sob os seus acordes, todos os peixinhos, como orquestra afinada, a sonhar, embalados nos pensamentos mais sublimes, precipitar-se-iam nas goelas dos tubarões.

Também não faltaria uma religião, se os tubarões fossem homens. Ela ensinaria que a verdadeira vida dos peixinhos começa no paraíso, ou seja, na barriga dos tubarões.

Se os tubarões fossem homens também acabaria a ideia de que todos os peixinhos são iguais entre si. Alguns deles se tornariam funcionários e seriam colocados acima dos outros. Aqueles ligeiramente maiores até poderiam comer os menores. Isso seria agradável para os tubarões, pois eles, mais frequentemente, teriam bocados maiores para comer. E os peixinhos maiores detentores de cargos, cuidariam da ordem interna entre os peixinhos, tornando-se professores, oficiais, polícias, construtores de gaiolas, etc.

Em suma, se os tubarões fossem homens haveria uma civilização no mar

domingo, 2 de dezembro de 2012

O ÚLTIMO PAU DE ARARA









Cantada por Luiz Gonzaga, Fagner, Maria Bethanea e centenas de outros artistas , a página,  o ÚLTIMO PAU DE ARARA, representa o abandono de um povo esquecido por centenas de anos, um povo levado na chacota e com descaso, em contrapartida, fala também    da força e da pujança do homem do Nordeste  e  do homem meu  CARIRI, do meu sertão  lá no Sul do Ceará. 
Juazeiro do Norte , Crato e Barbalha triângulo Cearense por onde a cultura brasileira ferve cotidianamente, é um grande Caldeirão de Cultura.
              Iderval Reginaldo Tenório

Último Pau de Arara


Último Pau de Arara
Composição: Venâncio/Corumbá/J.Guimarães
A vida aqui só é ruim
Quando não chove no chão
Mas se chover dá de tudo
Fartura tem de montão
Tomara que chova logo
Tomara, meu Deus, tomara
Só deixo o meu Cariri
No último pau-de-arara
Só deixo o meu Cariri
No último pau-de-arara
Enquanto a minha vaquinha
Tiver o couro e o osso
E puder com o chocoalho
Pendurado no pescoço
Vou ficando por aqui
Que Deus do céu me ajude
Quem sai da terra natal
Em outro canto não pára
Só deixo o meu Cariri
No último pau-de-arara
Só deixo o meu Cariri
No último pau-de-arara


Miniatura

Fagner e Zeca Baleiro - Babylon/Último Pau de Arara

de AleCaxito3 anos atrás 84836 views
Belíssimo projeto...




Miniatura

Último Pau-de-arara (Venâncio / Corumba / JGuimarães)

de apenascris4 anos atrás 9087 views
A vida aqui só é ruim quando não chove no chão

SEU DOTOR ME CONHECE














SEU DOTOR ME CONHECE



AMIGOS,  VEJAM O QUE DIZ O MESTRE PATATIVA DO ASSARÉ , QUANDO NA SECA DE 32  OFICIALIZA O PRESIDENTE A REPUBLICA, OS DESEMBARGADORES, OS JUÍZES, OS GOVERNADORES E OS PREFEITOS DESTE BRASILZÃO DE MEUS DEUS.  

VEJAM COMO COLOCA VIDA NUMA UNIDADE DO PAÍS, VIDA NO MEU QUERIDO E SOFRIDO CEARÁ, VEJAM COMO ELE HUMANIZA UMA SITUAÇÃO E COMO VAI FUNDO COMO SE FOSSE APENAS UM CIDADÃO , QUANDO NA VERDADE FALA POR UMA NAÇÃO INTEIRA. 

VIVA O ANTONIO GONÇALVES O NOSSO PATATIVA DO ASSARÉ,  LÁ DO MEU  AGUERRIDO E GUERREIRO ESTADO DO CEARÁ.
                                 Iderval Reginaldo Tenório

Patativa de Assaré.
 1932

SEU DOTOR ME CONHECE

Seu dotô, só me parece
Que o sinhô não me conhece
Nunca sôbe quem sou eu
Nunca viu minha paioça,
Minha muié, minha roça,
E os fio que Deus me deu.

Se não sabe, escute agora,
Que eu vô contá minha história,
Tenha a bondade de ouvi:
Eu sou da crasse matuta,
Da crasse que não desfruta
Das riqueza do Brasil.

Sou aquele que conhece
As privação que padece
O mais pobre camponês;
Tenho passado na vida
De cinco mês em seguida
Sem comê carne uma vez.

Sou o que durante a semana,
Cumprindo a sina tirana,
Na grande labutação
Pra sustentá a famia
Só tem direito a dois dia
O resto é pra o patrão.

Sou o que no tempo da guerra
Contra o gosto se desterra
Pra nunca mais vortá
E vai morrê no estrangêro
Como pobre brasilêro
Longe do torrão natá.

Sou o sertanejo que cansa
De votá, com esperança
Do Brasil ficá mió;
Mas o Brasil continua
Na cantiga da perua
Que é: pió, pió, pió...

Sou o mendigo sem sossego
Que por não achá emprego
Se vê forçado a seguí
Sem direção e sem norte,
Envergonhado da sorte,
De porta em porta a pedí.

Sou aquele desgraçado,
Que nos ano atravessado
Vai batê no Maranhão,
Sujeito a todo o matrato,
Bicho de pé, carrapato,
E os ataques de sezão.

Senhô dotô , não se enfade
Vá guardando essa verdade
Na memória, pode crê
Que sou aquele operário
Que ganha um nobre salário
Que não dá nem pra comê

Sou ele todo, em carne e osso,
Muitas vez, não tenho armoço
Nem também o que jantá;
Eu sou aquele rocêro,
Sem camisa e sem dinhêro,
Cantado por Juvená.

Sim, por Juvená Galeno,
O poeta, aquele geno,
O maió dos trovadô,
Aquele coração nobre
Que a minha vida de pobre
Muito sentido cantou.

Há mais de cem ano eu vivo
Nesta vida de cativo
E a potreção não chegou;
Sofro munto e corro estreito,
Inda tou do mermo jeito
Que Juvená me deixou.

Sofrendo a mesma sentença
Tou quase perdendo a crença,
E pra ninguém se enganá
Vou deixá o meu nome aqui:
Eu sou fio do Brasil,
E o meu nome é Ceará.


Fagner - Tributo a Luís Gonzaga realizado em Fortaleza 1994Fagner - Tributo a Luís Gonzaga realizado em Fortaleza 1994por dalabeu44EM DESTAQUE4034


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12- A TRISTE PARTIDA - Luiz Gonzaga - 50 anos de chão - disco 4

de Forrobodologia - Forró do bom é aqui1 ano atrás 77128 views
Luiz Gonzaga - 50 anos de chão - disco 4 ------